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- deixa eu te ajudar - falei segurando a mesma e levantando - Quer que eu te leve pro hospital ? - perguntou

- não, eu me viro - falou pegando as coisas que deixou cair no chão com dificuldade

- sério mina, isso aí pode ser sério, tu tá errada de passar correndo no meio da rua...- comecei e ela me olhou com cara feia - mas mesmo assim eu tava meio distraído também - completei e ela desfranziu a testa

- Acho que preciso ir ao hospital - falou com a cabeça um pouco baixa, olhou para os lados - podemos ir rápido por favor ? - perguntou

- aham - falei olhando ela meio suspeito, entrei um capacete pra ela e ela segurou em minha cintura com apenas uma mão

Mandei o radinho pro meu coroa avisando que ia me atrasar e quando ele ouviu o motivo já fez piada, vê se eu aguento esse cara

(...)

Ela veio caminhando pelo corredor depois de uns 40 minutos que estava sendo atendida, usava um imobilizador

- tudo tranquilo ? - perguntei encarando ela e me levantando do banco

- tudo sim, o médico disse que eu abri o pulso e por isso a dor, mas se eu usar isso por um tempo logo logo estarei melhor - explicou - também me deu essa receita pra um remédio pra dor, pode me levar na farmácia ? - perguntou meio sem jeito

- aham, bora lá - caminhamos pra fora do hospital e subimos na moto rumo a farmácia mais perto do morro

Ela desceu e comprou o remédio, insisti pra que ela deixasse eu pagar porquê uma pequena parcela de culpa dela estar assim era minha, mas ela disse que tinha dinheiro e pagaria

Depois subimos para o morro

- pode me deixar aqui, minha casa é naquela rua ali em cima - falou tocando minha cintura

- te deixo na porta relaxa aí - falei virando na rua

- merda...- ouvi ela murmurar mas não falei nada

Parei a moto e na rua estava Diogo e alguns dos moleques que estavam treinando no galpão, eles nos olham curiosos

- obrigada, por tudo - me entregou o capacete rápido e entrou em casa correndo

Estranhei mas não falei nada, apenas acelerei rapidamente para a boca

(...)

- mas ela tá bem agora ? - Maria Gabriela perguntou comendo os chocolates igual uma louca

- tá - ri encarando a mesma comer

- devagar garota, assim você vai engasgar - Maju brincou e ela fez careta voltando a comer sem ligar para o que ela tinha falado

Meu pai e Pt entraram pela porta

- fiquei sabendo do seu feito moleque - Pt bateu em meu ombro - Eae pegou o número dela pelo menos ? - brincou sorrindo

- não, ela só me agradeceu e entrou correndo em casa - falei revirando os olhos

- assustada ? - Maju perguntou

- uhum - murmurei

- estranho - comentou baixo mas eu não dei muita bola

Mafiosa Onde histórias criam vida. Descubra agora