Capítulo 7

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Stiles.

Damon estava lá, simplesmente estava lá, o quarto escuro onde eu havia me colocado de onde eu não conseguia sair por mais que tentasse, parecia impossível sair daquele lugar era um sensação realmente estranha o último fio de luz que restava naquele lugar, criado na minha própria mente era o meu único lugar seguro, as sombras ao redor pareciam tão tentadoras as vozes vinda, de lá eram cada vez mais persistentes.

"Você não deveria estar aqui...

Você não serve para nada....

Está vendo no final você sempre estará sozinho....

Você deveria estar morto....

Você é o problema....

Apenas um corte, e toda a dor vai embora....

Acabe com isso...

Nunca mais irá sentir dor..."

Mas quando estou preste a ceder e simplesmente me deixar levar por aquele lugar escuro as mãos de Damon me puxam de volta para luz e me seguram firmes e todas as vozes apenas se vão, e a sensação de vazio e está sozinho somem e tudo que eu consigo pensar é eu posso, eu preciso sair deste lugar antes que eu realmente acha que elas tem razão, eu sempre soube que não estava sozinho, eu tinha Manuella mas era tão difícil me convencer do contrário, mas agora eu tinha Damon, que me seguraria mesmo que tudo desse errado. Como estava me segurando agora em seus braços enquanto sinto meu corpo tremer, eu não sabia muito bem o que havia acontecido, eu tinha entrado no carro de Damon estávamos indo a um lugar me lembro de fechado olhos por um segundo, e depois simplesmente ser arrastado pela minha própria mente para o meu inferno particular.

— Está melhor?

Damon me pergunta enquanto acaricia meus cabelos.

— Estou, me desculpe, eu não deveria ter fechado os olhos.

— Quer falar sobre isso?

— Eu não sei bem, mas eu não posso pensar, eu estou bem, mas se eu pensar muito eu me perco, em minha mente tenho meu próprio inferno particular, onde eu apenas não deveria existir.

— Isso machuca, não é?

— Sim....como você sabe?

— Eu tenho meus próprios demônios para lidar Stiles, mas de um tempo pra cá eles tem sido meus melhores amigos, isso é jeito arriscado de se viver.

— Amigo de seus demônios...?

— Acostumado à solidão...uma vez que você se acostuma, você não quer sair dela.

Me afasto de seu abraço e olho em seu rosto.

— Mas você não parece gostar de solidão?

— Bem um garoto foi espancado e largado no chão da minha casa depois ele tentou se suicidar,e eu o salvei e agora, se eu não puder vê-lo não me sinto realmente completo, não tenho medo de não ficar sozinho, tenho medo de não ter sua companhia.

— Você está sempre me dizendo isso, me sinto realmente importante e isso me assusta.

— Você é importante, só que sua cabeça o convence do contrário.

— E ela é bem convincente.

— Mas estou aqui para mudar isso.

— O que é isso? Um conto de fadas.

— Então eu sou o príncipe.

— Tá mais para vampiro mal.

— Ei garoto.

Damon me puxa para ele novamente.

— Eu sempre fui o vampiro bonzinho.

— Atah, com essa cara de conquistador, tipo aqueles donos de bar mal encarados.

Damon sorri para mim, enquanto eu apenas rio.

— Não ria assim na frente de mais ninguém.

— Porque não?

— É perigoso demais eles podem se apaixonar.

Damon toca minha bochecha e acaricia meu rosto.

— Agora vamos ao lugar onde eu queria te levar.

— Onde está o vampiro mal que minha irmã falava?

Resmungo enquanto eu entro no carro novamente e Damon apenas rir.

— Ele está bem aqui na sua frente, ele apenas é bom para você, só para você.

— Idiota, vamos logo, não quero chegar muito tarde me casa.

— Você vai dormir na mansão.

— Quando eu concordei com isso?

— Não precisa concordar, pense como em um sequestro amigável.

— Damon...

Quando eu estava com Damon eu podia sorrir, assim como quando estava com Manuella, eu podia esquecer por um segundo a voz em minha cabeça e apenas sorrir como se fosse a última vez que pudesse fazer isso e talvez fosse, mas ninguém sabia disso.

"Você deveria estar morto."

Prevenção ao suicídio 198.

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