- Para por ai - O professor diz cortando a cena, se é que em teatro pode cortar a cena.- Alguma coisa está acontecendo com vocês hoje. May porque você não mantém o olhar na Sofya? Cadê a química! - Ele diz e May fecha os olhos respirando fundo. Porque ela inventou de embarcar naquilo mesmo?
- Posso ir tomar um ar? - A menina pede e sai da sala, mesmo sem a autorização doprofessor.
- May! - Sofya grita e para a menina no corredor.
- O que foi Sofya?
- O que você tem? - Ela pergunta - Fala comigo.
- Eu tô nervosa Sofya! - Exclama. - Eu não consigo atuar com você e saber que eu vou ter que...
- O que May?
- Te beijar tá legal? - May diz e logo um peso nas suas costas, que nem sabia que carregava, se vai. Mas ainda restava tantos... Principalmente envolvendo a melhor amiga, ou melhor... Todos eles.
- Você está nervosa em me beijar? - Sofya pergunta em um sorriso.
- É. - May diz indgnada porque era como se Sofya tivesse fazendo pouco caso daquilo. - É isso mes... - May ia completar mas então, num movimento rápido, a Loira prende a garota nos armários e ataca seus lábios, em um beijo profundo roubado. A cacheada não teve reação, não sabia como beijar, então apenas tentava acompanhar os movimentos da amiga, e quando May finalmente havia entendido como fazer aquilo, a loira se separa dela, deixando uma Soares ofegante.
- Pronto. Agora já nos beijamos. Amigas podem se beijar May, fazem isso direto na dramaturgia. - Sofya fala. - Agora podemos voltar ao palco?
- Eu não acredito. - May diz indgnada. Sofya estragou toda a idealização de May pelo seu primeiro beijo. É claro que a cacheada queria beijar a amiga, a qual tinha uma queda. Mas ela não pensava que seria daquela forma. Não queria que seu primeiro beijo fosse por causa de uma briga, onde Sofya apenas usou aquilo como um argumento. Queria sentimento, não lógica, não uma discussão. Sofya, sem querer, piorou tudo. - Você não tinha esse direito Plotnikova. - May fala e sai dali em disparada para conter suas lágrimas.
- May! - Sofya grita ainda estática, mas era tarde demais, a cacheada havia virado ocorredor. Então, a loira, como se a bomba de adrenalina tivesse acabado, toca seus lábios estática, o gosto de Maya ainda estava ali, assim como a sensação de seu toque, um toque tímido e delicado. O que ela estava sentindo - O que você fez Plotnikova... - Ela diz se repreendendo por ter assustado a amiga e brigado com ela, mas ao mesmo tempo que um sorriso bobo, que assim que notou que tinha, sumiu. O que estava acontecendo?
(...)
- Alô? - Sabina atende o telefone enquanto estava no carro com o motorista. Ela havia acabado de chegar ao seu destino.
- Bina... - A voz chorosa de Maya ecoava pelo telefone, alertando a Hidalgo.
- May?! Aconteceu alguma coisa?! - Sabina diz preocupada.
- Vem me buscar... Ou então manda alguém... - Fala tentando controlar a voz.
- Vou ligar para Sofya ir até...
- Não! - Diz rápido. - Sem Sofya. - May responde e Sabina logo começa a deduzir que algo aconteceu entre as duas.
- Onde você está?
- Na árvore do lado da escola. - Responde.
- Estou indo com o Fred te buscar. - Diz e desliga - Vamos embora Fred, algo aconteceu com Maya.
- Mas senhorita Hidalgo... O horário de visitas no presídio... - O motorista lembra.
- Eu sei disso Fred. Porém May precisa de mim, ela é mais importante. Vamos. -Sabina fala adentrando novamente no carro e com o motorista dando partida em seguida.
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O Acordo (Versão Sabiany)
Novela JuvenilSabina Hidalgo, grande CEO da H-Corp, tem um problema que acompanha ela desde que assumiu seu cargo: Precisa ter uma herdeira. Pode parecer uma existência estranha, mas no mundo atual, onde pessoas como ela são alvos de pessoas más todos os dias, é...