Cap. 9 - Parabéns.

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Acordei, ele ainda estava agarrado a mim, mas em diferentes posições. Eu estava deitada por cima dele no sofá.

Os raios de sol iluminavam a sala mas estávamos protegidos pelo sofá. Fiquei parada no mesmo lugar, posso me acostumar fácil com isso.

Passei a mão pelo rosto, meu corpo não respondeu a ordem de me levantar, senti algo prensar contra meu abdômen e calculei onde meu corpo está. Arregalei os olhos com o pensamento, já ouvi algumas mulheres falando sobre como seus maridos acordavam mas eu nunca tinha visto nada disso.

Uma vontade de saber como é me invadiu, o homem se mecheu debaixo de mim e eu voltei a fechar os olhos, fingindo dormir. Senti seu toque em meu rosto e ele acariciou minha bochecha, abri os olhos lentamente.

- Te acordei? Desculpa - sussurrou, sua voz rouca.

- Acho que pegamos no sono - falei com um sorriso. - Eu vou preparar um café - me sentei em seu colo e ele me puxou para um beijo, me fazendo me aproximar mais dele.

Quando voltei a sentar senti a pressão em outro lugar. Ele desceu o olhar por um segundo e depois subiu para mim, suas bochechas vermelhas, me senti envergonhada com o ato também. Me levantei e segui para o banheiro. Escovando os dentes o homem apareceu na portam

- Eu vou para casa escovar os dentes - falou, assenti o olhando pelo espelho.

Terminei de enxaguar a boca e fui para a cozinha, preparei café e desci para comprar pão. Por sorte tem uma padaria do outro lado da rua. Subi novamente com uma sacola de pão, trazendo leite, passei pela porta e o homem estava sentado no sofá com uma xícara na mão, olhando o nada.

Coloquei a sacola sobre a mesa e peguei uma xícara de café com leite, bebendo enquanto ia para a sala.

- Eu trouxe pão, coma - notifiquei.

- Só o café já está bom, obrigado - me sentei ao lado dele no sofá, colocando os pés no seu colo.

Ele passou a mão por meu pé até o meu joelho, começou a fazer desenhos imaginários sobre a calça. Observei tomando o líquido da xícara e dando sorrisos sutis.

Estava tão concentrada nos desenhos que quando ele parou eu mal percebi, levantei meus olhos para o rosto dele, ele mantinha seus olhos sobre mim. O líquido da xícara acabou e deixei ela no chão, a dele também foi deixada no chão, ele me puxou pela cocha para ele. Ficou a poucos centímetros de mim e tocou meus lábios com o polegar.

- Feliz aniversário - fiquei surpresa, havia esquecido completamente da data, mesmo sabendo que cairia em um sábado.

- Não lembrava que é hoje - sorri revelando, ele também sorriu, colocou a mão que antes estava em meu rosto na minha nuca e aproximou nossos rostos, selando os lábios ao meu em um beijo.

Começou um beijo calmo, que não se intesificou, um beijo fofo eu diria. Sorri quando ele separou nossos lábios.

- Obrigada - agradeci dando um selinho nele.

Ficamos uns minutos nos agarrando, até ele ter que ir, mesmo com minha insistência em que o homem ficasse eu sabia que ele tinha os problemas dele.

Decidi caminhar pela vila, como hoje não teria treino e eu não tinha nada para fazer. Em uma loja vi uma promoção e me lembrei de Naruto, um lámen especial instantâneo. Caminhei para a loja e comprei cinco.

Fui para a casa do Naruto e bati na porta, ele não demorou muito para antender, a cara de sono do garoto foi tomada por uma de surpresa.

- Alienai? - perguntou esfregando os olhos.

Tradições - Kakashi Hatake [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora