33. armaram para nós, amigo

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Sarawat passou as mãos no cabelo e calçou sua sandália, chamou um Uber e enquanto esperava, foi até a cozinha perturbar sua mãe.

— Tá vendo mãe, eu tenho amigos. – ele se apoiou no balcão e pegou uma maçã.

— Sarawat, você tem amigos virtuais.

Ela sabia mexer na ferida.

— Não demoro, vou ver meus amigos não virtuais que são muitos. – ele enfiou as mãos no bolso e deixou um beijo na bochecha de sua mãe.

Depois de alguns minutos de espera tanto do carro quanto do desenrolar do trânsito, o moreno pagou o motorista e saltou em frente a sorveteria fofinha. Ainda bem que aquele dia não estava tão frio e sim quente, não aguentaria tomar sorvete no frio.

Com os olhos caçando a cabeça castanha de Fong, tudo que viu foi um Tine Teepakorn, é, aquele maldito malcriado.

— Parece que armaram para nós, amigo.

O Gunchithanon puxou a cadeira em frente a Tine e alí se sentou, capturando os olhos assombrados do castanho.

— S-Sarawat? – aish, Tine tinha a droga da voz mais doce do mundo.

— Em carne e osso, diriam os clichês. – ele sorriu, Tine quase caíu com aquele sorriso dentário e a voz tranquila e grave. — Bom, eu fui chamado para tomar sorvete então tenho que ir ver o meu, com licença Tine Fuckin' Lindo.

Sarawat achava que só conversaria com Fong, por tal motivo ele si quer deu importância ao que vestia, sua camisa preta grande de gola cavada, a calça moletom preta e os chinelos, seus típicos braceletes e o cordão com pingente verde chamativo, convidando toda a atenção para as clavículas e a pele bronzeada de Sarawat. Tine queria chupar uma coisa e não era seu sorvete.

𝖻𝗅𝖺𝗁. ░𝟤𝘨𝘦𝘵𝘩𝘦𝘳Onde histórias criam vida. Descubra agora