48. marshmallow

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Sarawat passou o primeiro dia na casa do Teepakorn agindo de forma estranha, talvez estivesse com medo ou estranhando o lugar, o segundo dia parecia um pouco mais leve e novamente, Tine convenceu Sarawat a sair de casa.

— Vamos ao supermercado comprar algumas coisas pro N'Type e você vai ter que me cumprir sua promessa e fazer nosso bolo. – o castanho arrumou a camisa jeans e segurou uma mão do garoto baixinho perto deles.

— Ty, seu irmão quer te ver explodir. – o moreno apertou levemente a bochecha do garoto e destrancou a porta facilitando a passagem.

— Tipo fazer cabum? – Type Teepakorn olhou confuso para o mais velho, e Sarawat assentiu, recebendo um olhar de repreensão de Tine. — P, vai sair marshmallow?

— De onde? – o castanho fechou a porta assim que todos saíram.

— Da minha barriguinha. P'Sarawat disse que eu ia explodir e eu comi marshmallows  então eu vou explodir marshmallows.

— Type Teepakorn, – o Guntithanon o colocou sentado em seus ombros e segurou as perninhas dele enquanto o pequenino tinha as mãozinhas apoiadas na cabeça do moreno – não sai marshmallow, só sangue. Muito sangue.

— P' eu não quero ver sangue.

— Não vai, é brincadeira dele. – Tine sentiu vontade de chutar a canela de Sarawat.

Executando trajeto quietos, os três entraram no supermercado e avançavam as prateleiras, agora, Type estava sentado dentro com carrinho arrastado por Tine enquanto Sarawat recolhia o que lhe era solicitado. Apesar de ser algo normal para eles, os que estavam os seu redor viam a cena nada cotidiana e se questionavam sobre o que eles eram.

— Vocês são uma bela família. – Sarawat ouviu a senhora que conversava com Tine falar ao se aproximar do castanho, então a idosa revezou seu olhar entre os dois. — Não liguem pros olhos tortos, não existe padrão quando se trata de amor e tem muitos casais taxados como diferentes que criam seus filhos melhor do que muitos que se intitulam tradicionais. O amor está aí dentro, no coração e no agir.

A senhora já de idade sorriu e acariciou os cabelos de Type e os deu as costas

— Que diferente pra alguém da velha guarda. – Sarawat sorriu e entregou o cholocate em pó para o pequenino sentado no carrinho.

Sarawat não havia negado dizendo que eles não eram uma família, ao contrário, sorriu com aquilo e Tine acredita ter visto de relance o brilho nos olhos dele.

𝖻𝗅𝖺𝗁. ░𝟤𝘨𝘦𝘵𝘩𝘦𝘳Onde histórias criam vida. Descubra agora