69. temos trabalho

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— Ah vamos, Tine vai amar saber que você quem planejou a reforma do quarto! – Phu, quase implorando a seu irmão mais novo tentava apelar para o emocional. — Além do mais, você sempre amou essa parte de acabamento e decoração, o que acha, temos um trabalho?

— Parece que sim. – respondeu após pensar um pouco. — Temos um trabalho!

Ele estaria tendo acesso a casa de Teepakorn, isso parecia bom, veria como é seu gosto, como poderia planejar o quarto de Type tendo em mãos as pequenas e necessárias informações e as paletas de cores.

Sarawat tinha despertado um pouco ao ver Tine, meio que um filme passou por sua cabeça, então tudo em sua frente ficava estranho.

— Pai! – Khalan correu até o mais velho com papéis em mãos enquanto suas bochechas ficavam cada vez mais coradas. — A P mandou te entregar, disse que era um relatório detalhado e que às três os estagiários iriam chegar.

— Meu Deus garoto, você tá acabado. – ele observou o suor escorrendo pelas têmporas do garoto e se preocupou. — Vem, tá na hora de você beber uma água e lanchar, cadê sua irmã?

— Suner Dentuça? Fez amizade com o tio Green, que fica na recepção, ela tá fazendo o que o senhor mandou e me botou pra entregar os papéis. Pai essa empresa é muito grande, é difícil andar tudo isso sozinho!

O pequeno tagarelava enquanto seu pai o arrastava pelos dedos em direção ao refeitório com uma mochila infantil nas costas.

— Sim, Senhor Guntithanon? – Pear apareceu sorridente.

— Traz a Sunee pra mim, – ele pediu e a mesma sorriu em afirmação —, ela tá na recepção com o Green. Obrigado.

— Pai, por que todo mundo gosta de você?

Khalan Guntithanon, com os olhos atentos a tudo ao seu redor, sentou ao lado de seu pai e esperou pela resposta.

— Bom, eu não sei. – foi sincero. — Mas eu acho que tratar a todos bem e não fazer distinção são coisas que ajudam, receber as pessoas sorrindo, dar bom dia ou sei lá, isso ajuda. Faz a gente se sentir notado.

— Oi papai, boa tarde! – o garoto disse sorridente, arrancando uma risada boba do mais velho.

— Oi Khalan, boa tarde! – incentivou, e assim que a mais velha sentou na cadeira ao lado a de Sarawat, Khalan a cumprimentou também. Animados com o dia, pegaram suas devidas garrafinhas de água, suco e seus pratinhos com frutas.

Aquilo havia se tornado a alegria de Sarawat, ver seus pequenos felizes era tudo o que mais queria e assumia ter uma forte dor quando os via tristonhos. Eles eram tudo o que o Guntithanon tinha.

𝖻𝗅𝖺𝗁. ░𝟤𝘨𝘦𝘵𝘩𝘦𝘳Onde histórias criam vida. Descubra agora