Capítulo XVIII

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James

4 dias depois.

As estocadas de Robert estavam perdendo a força, eu olhei o suor se formando em sua testa e em seu rosto havia uma certa expressão de dor, penso que seu membro já devia de estar com a sensação de esfolado após 4 dias fazendo sexo indiscriminadamente.

Nós não havíamos saído nem para comer ou beber e a cada novo calor desesperante em meu corpo eu já pulava em cima de Robert exigindo que ele me penetrasse, além das inúmeras mordidas que ele havia me dado no pescoço e nos ombros.

Sentindo Robert não conseguir se mover propriamente e a onda de calor me levanto a loucura, eu girei nossos corpos, jogando Robert contra o colchão e montando por cima dele.

Ele pareceu chocado, mas logo deslizei minhas mãos por seu peito, sentindo o quão macio era sua pele, coberta por pelos dourados, seu torso também estava coberto de sêmen seco, assim como o meu na real, além dos seus pelos pubianos, que estavam cobertos do meu líquido lubrificante, seco e ainda molhado.

Mas eu estava com tanto tesão que eu não consegui sentir nojo, somente direcionar aquele membro gigantesco de volta para dentro de mim, afundando até a base do nó, que já estava grande e pronto para prender dentro de mim.

— Oh, sim, Robert, você é tão gostoso — gemi sentindo sua glande cutucando minha próstata, afundando mais a senti-la tocar a entrada do meu útero — Vou montar em você até você ficar seco.

As mãos dele apertaram minhas coxas conforme eu comecei a me mover em seu membro. O seu cheiro delicioso de vinho estava me levando a loucura, eu queria me fundir com ele, virar um só.

— Jamie-ah, eu já estou seco...eu não acho que eu tenho mais esperma-ah — falou honestamente preocupado, e eu ri.

Balancei meu quadril, fazendo ele grunhir excitado. Lambi o suor em sua bochecha, comprimindo o membro dentro de mim, fazendo-o gemer de dor e prazer.

— Eu discordo, para você estar duro assim tem que ter sobrado algo — sussurrei contra o ouvido dele — Quem quer que produza sêmen ai dentro, por favor fazer mais, que eu quero que ele goze dentro de mim, encha meu útero — lambi o lóbulo, fazendo-o estremecer.

— Quem quer que produza ai dentro não escute esse ômega maluco — e eu ri, beijando-o, ainda movendo meu quadril desesperadamente contra ele, sentindo-o perto.

Robert sem quebrar o beijo nos rolou na cama, ficando por cima, como a maioria dos alfas preferiam na hora de ejacular, dava a eles a dominância final. Ele prendeu seu nó dentro de mim e gemeu contra meus lábios, rolei meus olhos sentindo o esperma quente dele me enchendo, senti o meu orgasmo anal rolando pelo meu corpo, fazendo meus músculos anais contraírem envolta dele. Por fim senti ele mordendo por cima de uma de suas mordidas antigas, sem tirar sangue, e em seguida deslizou o nariz pelo meu pescoço, inalando meu odor.

Robert rolou para o lado, mantendo-me em seus braços, minha perna sobre seu quadril e seu nó preso dentro de mim, e ficaria assim por uns 10 a 30 minutos.

Deslizei as mãos pelos ombros dele, beijando seu rosto carinhosamente.

— Eu acho que acabou, meu amor — falei deslizando meus dedos por suas feições delicadas.

Observei ele sorrir aliviado, o canto de seus olhos relaxando, ele estava cansado após 4 noites sem sono.

— Graças a Deus lobo — falou me fazendo sorrir — Eu te amo, James, e amei que minha primeira vez foi com você, não me leve a mal, sexo é incrível, mas...eu quero viver como irmão com você por um tempo, até o trauma desse cio passar — brincou ele e nós rimos.

O Amor Vendado (livro I)Onde histórias criam vida. Descubra agora