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I never thought of myself as mean
I always thought that I'd be the queen
And there's no in between
'Cause if I can't have that
Then I would be the leader of the dark
And the bad
Now there's a devil on my shoulder
Where the angels used to be
And he's calling me the queen.

Queen of mean

Suspiro pesadamente antes de colocar a coroa dourada na minha cabeça e quando ela coube perfeitamente eu fecho os olhos e sorrio, eu sentia o poder que teria agora, agora que não tem ninguém que possa mandar em mim, Odin está na cama em modo vegetativo e minha mãe práticamente implorou para que eu tomasse conta de tudo e foi o que eu fiz. Coloquei meu melhor vestido, peguei o cajado de Odin e a coroa que foi feita pra mim quando eu ainda tinha 14 anos, caminhei em direção ao trono e subi as escadas até ele com os guardas me olhando, o encaro com os olhos brilhando, mordo o lábio e me sento no trono gelado, talvez eu dê um toque azulado a ele. Saio de meus devaneios ao ver os amigos de Thor entrarem na sala do trono, faço minha melhor feição de superioridade.

— Pai de todos precisamos falar...– Sif começa mas para assim que vê que quem está sentada no trono sou eu. Os quatro me encaram com feições surpresas.

— Meus amigos.– digo pausadamente com a voz serena

— Onde está Odin?– Frandal pergunta e eles se aproximam da escada

— Meu pai entrou no sono de Odin.– abaixo meu olhar tentando transparecer tristeza — Minha mãe receia que ele nunca mais acorde.

— Gostaríamos de falar com ela.– a insuportável continua falando

— Ela se recusa a abandonar a cabeceira da cama de meu pai. Vocês podem trazer o assunto urgente a mim.– me levanto do trono e bato o cajado no chão — Sua Rainha.– digo devagar para que entendam. Contra gosto eles se ajoelham me reverenciando, principalmente Sif.

— Minha rainha, nós pedimos que dê um fim ao banimento de Thor.– ela diz ainda ajoelhada

— Eu não posso como minha primeira ordem desfazer a última do Pai de Todos. – digo descendo alguns degraus — Estamos na iminência de uma guerra com Jotunheim, nosso povo precisa ter a sensação de continuidade, para se sentir seguro nessas épocas difíceis, todos nós precisamos permanecer unidos para o bem de Asgard.– termino de falar e Sif se levanta pra avançar em mim mas Frandal segura seu braço, sorrio pra ela e vejo seu olhar de fúria sobre mim.

— Sim, é claro.– Frandal diz sorrindo pra mim

— Então esperem por minha ordem.– digo calma

— Se me permite...–Volstagg começa

— Não, não permito.– digo séria enfrentando o olhar dele — Está conversa acabou.

Dou as costas a eles e volto até o trono, vejo eles saindo da sala e Sif é a última a sair depois de me encarar mortalmente. Assim que ela sai eu sorrio sozinha, essa vadia ainda teria que me engolir e muito. Passo o dia terminando os afazeres do reinos e decido ir para meus aposentos quando a noite começa a cair.

Passo por um dos corredores e antes de entrar no meu quarto sou puxada, minhas costas batem na parede e dói um pouco, mas sorrio ao ver Frandal a minha frente segurando forte minha cintura.

— Agora que eu sou rainha não pode fazer o que bem entende pelos corredores.– sinto seus lábios roçarem nos meus, ele desce eles lentamente até meu pescoço e encosta na minha orelha em seguida.

— Como posso me desculpar minha rainha?– ele sussurra e eu sinto a excitação na sua voz e no volume de suas calças.

— Só poderá se desculpar fazendo o que eu mandar hoje.– digo e ele me encara com seus olhinhos pidões, seguro sua mão e o guio até meu quarto, muito conhecido por ele, assim que entramos ele se empenha em desamarrar meu espartilho. Com sucesso ele desfere beijos nos meus ombros e segura forte minha cintura, me viro pra ele e deixo o vestido cair sobre meus pés ficando completamente nua, ele me beija de imediato e seu lábios rosados e macios estavam quentes.

Ajudo ele a tirar o único colete que usava, e ele se livra fácil de sua calça, ele me deita sobre a cama e desce os beijos pelo meu pescoço, seguro seus cabelos loiros ao sentir a fricção de sua língua nos meus seios, ele sobe e me beija delicadamente se posicionando pra entrar em mim, e quando o faz eu solto um gemido abafado por seu beijo, ele beija meu pescoço e começa a entocar forte dentro de mim, seguro os cabelos de sua nuca com uma mão e com a outra arranho suas costas, ele passa sua mão ágil por todo meu corpo. Em um movimento rápido ele me vira de costas e dá um tapa forte na bunda, sorrio safada e empino bunda sentindo ele me preencher de novo, ele segura meu cabelo negro e entoca cada vez mais forte, cada vez mais fundo. Meus gemidos são altos, com certeza seriam ouvidos pelo corredor, Frandal aperta minha cintura ritmando seus movimentos dentro de mim, sinto ele pulsar e soltar um gemido alto, ele sai de dentro de mim e solta tudo nas minhas costas. Caio exausta na cama e espero ele pegar um lençol e limpar o que ele fez, feito ele beija minhas costas e se deita ao meu lado espaçosamente, me puxa para cima dele e me beija com ardor de novo.

— Você ficou tão linda com aquele vestido.– ele diz enquanto encaramos os olhos um do outro.

— Obrigada por ter me dado de aniversário.– ele sorri e me desfere outro selinho. Ficamos em silêncio por alguns minutos só aproveitando a companhia um do outro — Qual deles sabem? – pergunto e ele me olha confuso.

— Nenhum deles.– ele responde com um sorriso, sorrio também e levanto meus dedos, faço o fluido verde do meu poder sair e sinto seus batimentos mais fortes

— Querido você sabe que eu tenho como tirar a verdade de você.– ameaço com a minha melhor cara de ingênua

— Sif sabe.– ele responde de imediato

— E ela te pediu pra vir até mim.– concluo e ele assente com medo — Então você já pode se vestir e sair se sabe que não vai conseguir nada.

— Mad ele é seu irmão.– coloco minha mão no seu pescoço apertando forte e ele me olha com medo.

— Ele não é meu irmão.– falo pausadamente e saio de cima dele. — Você já pode ir, e só volte quando não quiser algo em troca.— digo e caminho até meu banheiro, entro na minha banheira cheia e quentinha e escuto a porta do quarto bater, sorrio comigo mesma e relaxo a cabeça na borda da banheira.

Como eu queria que tivesse sido com Thor...

CROSSFIRE | THOROnde histórias criam vida. Descubra agora