Uma traição por parte da princesa herdeira faz com que Sakura, a princesa mais longe da linha de sucessão ao trono tenha que lidar com a pressão e as responsabilidades de ser a mais nova princesa regente. Ela odeia a ideia e fará de tudo para poder...
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Palácio de Konoha.
MITSASHI TENTEN:
(Tenten) Como assim eu não posso entrar? — Questiono os guardas que cruzam suas lanças como um grande e afiado X, impedindo minha entrada na sala do conselho real. — Eu preciso falar com o Rei e os conselheiros.
(???) Perdão Milady, mas não está autorizada a entrar. — Diz um deles.
(Tenten) Não estou autorizada a entrar? Eu sou a mais alta dama real do palácio, eu tenho direito a entrar aí. — Tento passar por eles, mas sou barrada novamente.
(???) Ordens do rei Milady.
É claro, isso só poderia ser ordem dele.
Me sinto tentada a tocar em suas lanças e transformá-las em pregos ou finas estacas de madeira, mas antes mesmo que eu possa pensar melhor na ideia, uma voz grave soa atrás de mim. Me viro e vejo a general com parte de sua armadura montada, ela marcha com fúria até a sala do conselho, parando ao meu lado e olhando os guardas com certa fúria contida.
(Tsunade) O que está acontecendo aqui?
(Tenten) General. — Engulo em seco e me aproximo do seu ouvido surrando. — Tem algo estranho acontecendo no palácio e o Rei está envolvido nisso.
(Tsunade) É verdade o que o estudioso me disse? — Assinto. Tsunade arregala os olhos e parece perder o fôlego por alguns segundos, ela olha decidida para a porta atrás dos robustos guardas.
Assim que me recuperei de ver a figura da falecida Rainha na minha frente — O que não foi fácil —, pedi que Neji corresse até o gabinete da general e conta-se o que vira à ela. Assim que ele partiu, eu segui a Rainha — Ou o que parecia ela —, até a sala do conselho real, estou tentando entrar no local desde então.
Como isso é possível, eu estive em seu velório, eu vi seu corpo sendo velado no grandioso caixão de marfim e ouro, destinado a membros da realeza, eu vi os coveiros jogando a pá em cima de seu caixão. Eu estava lá vendo-a morta enquanto abraçava Sakura, ela não pode estar viva, não tem como, não é possível.
(Tsunade) Deixe-nos entrar. — A voz autoritária da general faz os guardas estremecerem, mas eles não cedem. — Não ouviram o que eu disse? É uma ordem de sua general.
(???) Perdão general, mas é uma ordem do Rei que não deixássemos ninguém passar.
(Tsunade) Uma ordem do Rei hunm? Vossa Majestade sabe muito que não sou a mais obediente dos súditos.
Tsunade agarra uma das lanças e a puxa trazendo consigo o guardar, ele é arremessado longe, o outro tremendo corre para se colocar inteiramente em frente a porta, mas ela é mais rápida, o pega pelo elmo e o arremessa na mesma direção do seu companheiro, aproveito a oportunidade e escancaro a porta da sala do conselho, já entrando com a general em meu encalço.
