Dinheiro não pode comprar a eternidade,
Apenas uma história de amor e arte permanece,
Porque o universo inteiro submerge nas ondas do amor,
E a arte é o que nos liberta e ansiamos por liberdade;
Nos prendemos em rotinas, interações virtuais,
A desejos que não se realizam e pensamentos destrutivos,
Nada tangível quanto acariciar o rosto de um querido,
Ou a sensação de finalmente ter conforto além das paredes do quarto;
Canções, poemas e peças são escritos há séculos,
Vão vagando pela história da nossa história,
Vislumbre das correntes que antepassados usavam,
De amores brutais romanceados repetidas vezes;
Nessa terra de dores, pela barbárie, me dirá que não,
Mas estamos afogados, numa piscina de amor, eu sei,
Eu sinto, chame de deus, chame de fé, chamo de amor,
Nem todos os olhos abrem, nem todos os pêlos sentem;
Nada pode comprar das coisas que mais queremos,
Porque não queremos conquistar opulência,
Queremos sensações que não sabemos ser gratuitas,
Até que se aprenda, que estão por ai para ser conquistadas;
O homem escreve números em dinheiros,
E escreve incansáveis vezes seus sonhos em papeis,
Escreve conquistas tão altas que dificilmente alcansa,
Quando a sensação, a arte e o amor estão ai, para pegar;
(Data: 26 de Fevereiro de 2020)
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AUTO PIEDADE
Poesie[2020] s.f. Sentimento, emoção ou comportamento de pena de si próprio diante de um evento estressante. É um sentimento associado ao auto-conforto. Forma de autocomplacência com relação a problemas, desgostos ou vicissitudes pessoais. Imagem retirada...
