Você anda pelas ruas dessa cidade como eu,
Qual a graça de morar por aqui sem te encontrar?
Sem mesmo te levar até a porta de casa?
Faço vários rascunhos para os mesmos poemas,
Será que não podemos nos juntar num
rascunho dessa cidade?Nós poderíamos ser Gal e Tim "num dia de domingo",
Me toca, transforma esse inferno cosmopolita,
Num paraíso arquitetado de fundo a sonhos realizados,
Seja meu norte, meus lábios feito agulha de bússola
Me abençoa e pede por mim com seu aconchego;Eu nunca vou te abraçar? Não o tanto que quero,
Passei horas precisando de você esses anos,
Eu nunca vou te abraçar? Não o tanto que quero,
Como eu vou saber se não é paixão ou amor?
Eu nunca vou te abraçar? Não o tanto que quero;Estou calculando nos esbarrar numa esquina,
Colocando minhas localização para você ver,
Que maldade fazer esperar quem te adora,
Não devo ser tão amargo, me beba então,
Me leve para um lugar onde só tu encontra;Sonho só de tocar suas mãos por instantes,
Isso ainda vai causar uma supernova em mim,
Olha nos meus olhos e você verá como vejo,
Tudo ao seu redor é magenta e ardente,
Quero arder contigo, te adoro, acho que mereço;(Data: 09 de Fevereiro de 2020)
///
VOCÊ ESTÁ LENDO
AUTO PIEDADE
Poesía[2020] s.f. Sentimento, emoção ou comportamento de pena de si próprio diante de um evento estressante. É um sentimento associado ao auto-conforto. Forma de autocomplacência com relação a problemas, desgostos ou vicissitudes pessoais. Imagem retirada...