VI Dean / Castiel: Cass, eu te amo!

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Dean:

Eu não podia acreditar no que eu estava fazendo ou disposto a fazer, só sei que Castiel quer, é quer muito, e quero tanto quando ele. Não estou nem aí se Sam está na cama ao lado ou se Gabriel está dormindo no sofá, não posso deixar esse momento passar.

Com uma mão tampando a boca dele e a outra em seu abdômen, já estava a mil, queria fazer muitas coisas, mas aqui não dá.

Subi lambendo seu pescoço até o pé do ouvido e cochichei:

— Cass, eu te amo!

— Dean... Eu te amo!

— Venha, tive uma ideia melhor. — Logo após dizer isso, saímos da cama, e com cuidado e o mais silencioso possível, o segurando pela mão.

Abri a porta sem fazer barulho, e já dei de cara com meu Impala a poucos metros daqui.

Sem soltar sua mão, puxei até a porta do Impala, assim que entramos, deitei no banco de trás e ele se encachou em cima de mim, sentando em cima da minha parte pélvica, onde meu membro já estava tão duro que doía sobre a calça.

Cass começou a me beijar, sedentamente, me deixando mais louco. Eu já não conseguia mais controlar minha respiração, comecei a tirar minha camisa, jogando em qualquer canto, enquanto Cass começava a tirar meu cinto, o ajudei e ele me ajudou a tirar a calça, ficando só de cueca, tirei a camisa dele e abaixei a calça que ele usava.

Como isso foi acontecer? Como isso está acontecendo? Estou com um anjo, ambos seminus e sedentos, querendo mutualmente um ao outro!

Ele começou a beijar minha barriga e foi descendo, lentamente, me deixando piradinho, enquanto apertava meu membro por dentro da cueca, que já estava latejando de desejo. Assim que chegou no lugar, ele começou a mordiscar, depois puxou o tecido que o separava, fazendo saltar para fora, caindo de boca, e que boca era aquela... Eu gemia sem perceber.

As janelas do carro já estavam embasadas, não se via mais nada do lado de fora.

Ele parou um pouco pra respirar, e olhou pra mim, seus olhos azuis brilhavam.

Aproveitei o momento e peguei seu braço e trouxe seu rosto mais próximo do meu, em um encontro selvagem de lábios. Me virei com ele, me deixando em cima.

Sem perder tempo, desci e tirei aquele volume da cueca dele que saltou para fora, comecei a lamber e chupar, enquanto ele gemia e se encolhia.

— De-Dean!

Ele conseguiu dizer, em meio a gemidos antes de se derreter dentro da minha boca, um jato quente e doce. Foi mais fácil do que imaginava. Mas ainda não acabamos.

Desci até encontrar sua entrada, onde comecei a passar a língua, arrancando mais gemidos do anjo, introduzi um dedo, ele se encolheu e depois relaxou.

Castiel:

Te-lo daquele jeito, tentando me invadir com carinhos, não conseguia pensar em mais nada, a não ser em ter mais dele, te-lo dentro de mim. Eu tentava abafar meus gemidos, mas não conseguia me conter.

O puxei para cima, como ele havia feito anteriormente comigo.

— Agora sou eu! — falei.

Ele sorriu, se virou. Agora eu estava em cima dele, encachei seu membro groso em minha entrada, forcei um pouco enquanto ele segurava a respiração, entrou com dificuldade, doeu um pouco mais, eu estou amando isso. Ele começou a pulsar, em um vai e vem que tirava gemido alto de ambos, não dava para saber o que era gemido ou respiração, tudo se misturou, acompanhando a velocidade em que ele pulsava.

Nada mais importava agora, apenas ele, em mim.

Cada movimento, cada centímetro que entrava e saia, me dava prazer.

Nosso suor se misturava cada vez mais, o balanço do carro só ajudava, estava perfeito.

Me derreti de novo, aquilo era ótimo, acabei melando um pouco a barriga de Dean, ele nem se importou, o vai e vem ficou mais intenso agora, até que senti ele se derreter dentro de mim, gemendo descontroladamente. Ficamos ali se encarando, incrédulos do que havia acabado de acontecer. Porém, sem arrependimentos.

— Acho que um banho cairia bem agora! — ele disse, sorrindo ainda sem fôlego.

Vestimos apenas as calças, entramos novamente no quarto em silêncio.

Fomos até o banheiro, onde tomamos um banho quente e revigorante, voltamos pra cama e praticamente desmaiamos.

Eu odeio tudo sobre vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora