Eu odeio tudo sobre você

IX Gabirel / Sam: O grande dia...

Gabriel:

Castiel me olhava com um olhar condenador.

Sam colocou uma das mãos no meu ombro, sem pensar duas vezes, o carreguei até aquele quarto fedorento. Embora eu estivesse começando a gostar daqui. Sam se soltou de mim e foi para a cama, onde se sentou.

— O que está acontecendo com Castiel?

— Ele fez alguma coisa, que continuo tentando entender como, e agora virou um Nefilim dos grandes. — Respondi a ele.

— Mas Nefilim, não é um filho de anjo com um humano?

— Sim, não e talvez. Existem muitas variações de Nefilins. Mas todas afirmam ser um ser híbrido, metade anjo, metade humano.

— Anjos podem ter filhos?

— Claro, antigamente era extremamente proibido anjos terem qualquer contato físico com vocês, mas depois do quase apocalipse, o céu virou uma bagunça.

— Interessante! — disse ele, dando uma pequena risada.

Vê-lo com aquele olhar me fez tão bem. Às vezes tenho inveja de Castiel, ele tem o privilégio de passar boa parte do tempo com Dean. Queria ter a mesma sorte com Sam. Falando nisso, preciso agradecê-lo por ter me salvado! Mesmo sem saber. Castiel já morreu e voltou tantas vezes que deixo uma brecha, só preciso me esgueirar e fingir que nunca existi, funciono bem por um tempo.

— Bom, se você não se incomoda, eu estou com calor. — disse ele tirando a camisa.

Ver aquele abdômen sarado, aquela tatuagem... Isso me deixou hesitado, e eu acho que ele notou.

Sam difere de Dean, que sempre teve uma queda por Castiel, na cara dura, exposto para todo mundo ver. Sam nunca demonstrou nenhum interesse, mas eu podia sentir que ele tinha uma quedinha por mim.

Agora ele estava deitado na cama, a poucos metros, e eu não posso fazer nada.

Ou será que posso?

Sam:

Eu tirei a camisa, mas parece que ele nem notou. Queria tanto sentir seu calor, seu cheiro e sua força...

— Por que está me olhando assim? — Gabriel interrompeu meus pensamentos.

— Assim como! — O que eu estava fazendo?

— Com essa cara de quem está querendo dar.

Congelei, tava tao na cara assim, hesitei em dizer alguma coisa varias vezes mais acabei não falando nada.

Ele abaixou o olhar indo direto pro meu ''Sammysinho'' que estava querendo pular da calça Jeans.

— Acho... — ele disse, se afastando do sofá onde estava encostado. Essa não, será que ele vai embora? — Acho que... Que o papai noel veio mais cedo esse ano. E você tem razão, está calor hoje.

Ele começou a tirar a camisa enquanto vinha na minha direção. Se deitou por cima de mim, nossos lábios estavam a centímetros um do outro, até que se encontraram, senti uma descarga elétrica passar por dentro de mim. Ele começou a descer, foi passando a língua pelo meu pescoço, peito, abdômen... Minha respiração já estava a mil, quando, ainda com a língua na minha barriga, começou a tirar minha cinta, desabotoar a calça e abrir. Não acredito que O Grande Dia finalmente chegou.

— Nossa! — eu disse já sem fôlego, em quando ele engolia até o talo.

Meu pau ia e vim na garganta quente dele, enquanto seus olhos me fitavam com um brilho diferente. Ele tirou fazendo um estralo delicioso.

Tirou minha causa e cueca bóxer vermelha com listras pretas, os tacando no chão, começou a tirar sua causa. Eu não podia esperar mais, todo esse tempo já foi o bastante, e achar que ele estava morto só piorou as coisas, me sentei e comecei a ajudá-lo, em pouco tempo estávamos completamente nus e cheios de desejo.

Nos beijamos loucamente enquanto nossos membros se roçavam, um cheiro bom de suor e um calor melhor ainda. Aquele "anjo" agora pegou no meu joelho e levantou minhas pernas. Eu estava aberto e pronto para recebê-lo, ele se inclinou e começou a passar a linga, me contorcia e mordia os lábios de Tesão.

Ele se levantou outra vez e começou a atacar minha boca. Me abaixei e comecei a esconder seu membro na minha boca, em um vaivém. Me virei de bruços, ele encachou aquela delícia, grossa e agora melada de saliva na minha entra, começou a morder meu pescoço, ele deu uma pequena mexidinha, mas foi o bastante para entrar só um pouco, me fazendo gemer e gritar de prazer e dor. Ele começou a bombar devagar, em um ritmo preguiçoso. Quando percebeu que eu já estava mais à vontade, começou a ir mais rápido e com mais pressão. E já não conseguia mais segurar os gemidos, mordi o travesseiro.

A respiração dele começou a ficar irregular, enquanto os movimentos iam ficando mais rápidos e fortes, gemidos de puro prazer. Até eu sentir um líquido quente escorrer pela minha perna. Ele gozou dentro de mim, que sensação boa e estranha.

— Vire-se para mim! — ele disse no meu ouvido, depois se levantou, ficando de joelhos na cama.

Me virei como ele avia pedido, meu membro já estava queimando quando ele começou a chupar outra vez.

Gabriel:

Ele havia se entregado a mim. Assim que deixei aquele caralho grosso bem molhadinho, me sentei em cima, como eu imaginei: doeu um pouco, mas, valeu a pena.

Comecei a brincar de cavalgada, enquanto ele mantinha a mão na minha cintura. Aquela dança me fazia quase gritar de prazer... Foi ficando mais rápido, mais rápido, mais rápido, cada vez mais quente, eu fazia parte dele, éramos um só, até que ele jogou aquele jato quente dentro de mim.

Eu não sabia que aquilo era tão bom... Estávamos esgotados.

Deitei do lado dele, e ficamos se encarando.

— Te amo! — eu acabei falando sem querer depois de um tempo.

— Também te amo! — ele disse com sorriso tímido.

Sai da cama e comecei a me arrumar.

Sam:

Eu não me sentia daquele jeito desde... Desda Amelia.

Ele me jogou minhas roupas com um sorriso encantador.

Comecei a me vestir, quanto ia colocar a camisa, escutei o barulho do Impala chegando.

Eu já sabia que eles estavam tendo um caso, Dean e Castiel se encararam da primeira vez que se viram, só que meu irmão se acha machão demais para assumir. Mas eu sei que eles se amam.

Escuto a porta abrir. Mas apenas o Dean passou por ela, eu podia jurar que ele estava chorando.

— Cadê o meu irmão Dean? — Gabriel se manifestou calmo, ou pelo menos parecia calmo.

— Não sei. — foi o que Dean respondeu friamente, enquanto passava por mim, sem se quer me olhar.

Em um movimento rápido e quase invisível aos meus olhos, Gabriel prensou Dean contra a parede. Um frio me tomou e minha voz sumiu.

— Eu não vou perguntar outra vez. Cadê o Castiel?

— Eu não sei! O.K.! Ele fugiu, e eu não sei para onde. — Disse o Dean.

Gabriel o soltou e parou de prensar o rosto de Dean contra a parede, e deu as costas para ele, perguntando:

— Por que ele fez isso?... — Dean se fez de idiota — Por que ele fugiu?

— Isso não é da sua conta. — Não gosto de ver meu irmão apanhar, mas bem que ele está merecendo.

Gabriel me encarou e seu olhar fala por si: "Vou sair daqui ou eu mato ele!"

— Eu vou atrás do Castiel! — e ele sumiu como os anjos costumam fazer.

Restando apenas a respiração de Dean, que agora eu tenho certeza de que estava segurando um choro.

— Dean... — Eu disse, mas fui interrompido por ele.

— Não, Sammy... Agora não! — e sem dizer mais nada, entrou no banheiro.

Nunca vi o Dean agir assim antes.