Capítulo 14 parte I

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  Quando eu e Gabriel chegamos na cidade angelical, me sentir melhor, porém eu ainda estava com a bala alojada. Mas não durou a nostalgia de voltar a está em casa porque Gabriel me levou para o salão de julgamento.

     Assim que chegamos na porta, Gabriel olhando para a porta perguntou: " Eai, tá pronta anjinha travessa? "

— O pior que pode acontecer é eu ser condenada ao inferno, fora isso, qual a preocupação? - Me viro na direção dele.

— Não sei o que aconteceu com você, sinceramente.

— Ah! você não falou que eu ainda amo o Kian? Pois bem, ele vai para o inferno mesmo. - Dei de ombros.

    Gabriel ficou em silêncio por uns instantes e por fim entrou no salão e pediu para eu esperar, mas pouco tempo depois que ele entrou, apareceu minha irmã Mikaela, irmã gêmea do Miguel que rapidamente me abraçou e me tirou da porta, apesar que eu alertei ela dessa imprudência. Agora vamos combinar que era uma hipocrisia minha falar isso. Ela me levou para o seu aposento e começou a dá um jeito em meu ferimento.

— Sabe que isso é contra as regras, não é?
- Pergunto a ela de forma retórica. Não queria ser mal agradecida, porém eu não queria que ela se encrenca-se.

— Você foi ao mundo humano e quebrou um monte de regras. Não serei condenada por ti curar. - Ela rir para não soar pesado e até eu acabei rindo. Depois de alguns minutos, ela enfim havia conseguido me restabelecer.

Parece que Miguel ensinou bem ela.

— Me conta, como foi a experiência de sentir as emoções humanas? Na verdade eu soube que você fez coisas que nos meus olhos são grandiosas. - Eu rir meio envergonhada, coro, mas depois acho a coragem para dizer coisas que talvez Mikaela não entendesse, mas como eu a conheço bem, acharia fascinante.

— Bom, eu tirei minha bênção de anjo para poder sentir o que os humanos sentem. O paladar... - Digo, lembrando do restaurante italiano que Kian me levou. Depois da breve parada continuo falando.

— A diversão. - Relembro de todos os tiroteios.

— Alegria….Dor, decepção, tinha que ter os pontos negativos, nem tudo são flores, mas talvez eu não tenha dito a melhor parte.
- Digo, mexendo nos meus cabelos disfarçando.

— E qual seria a melhor parte minha irmã?
- Demoro para responder, pois a minha resposta tinha muito haver com o Kian, o assassino que conseguiu fazer eu ficar boba e apaixonada, mas é claro que eu não ia comentar isso com minha irmã.

— As melhores partes com certeza foram prazer e o amor, um amor diferente do que nós sentimos. Foi uma das melhores coisas que sentir. Tudo que fiz, repetiria e não me arrependo. Posso ser condenada mas fiz o que muitos anjos iriam querer fazer, só que esses, certamente não teriam coragem.

Entre o Amor e as Armas  (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora