Chapter V - I

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Aloha!!

Esse foi o maior capítulo até agora kk vocês que lutem (~‾▿‾)~

Tem muitas informações importantes, então prestem atenção, só uma dica.

Ah! Pra quem ainda não viu o trailer, é esse na mídia (se não funcionar, só procurar o nome da fic ou do meu usuário no YouTube que já encontra).

Votem agora pra não esquecer depois, tenho muitos leitores fantasmas que quero conhecer hehe

Boa leitura!! >.<

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[14/09/18] - sexta-feira

Sabe aquela cena de filme de comédia pastelão, onde o protagonista toma todas numa noite e acorda no dia seguinte com amnésia em uma casa desconhecida?

É mentira.

Hollywood sempre estragando nossas noções da vida.

Eu lembro de tudo.

E sei muito bem porquê estou vestindo roupas que não são minhas, deitado num péssimo colchão ao lado de um cara sem camisa.

Tudo bem que ele não é um completo desconhecido, mas o que o meu eu drogado estava pensando em seguir um homem que não temos intimidade até a casa dele?

Ah! É verdade... O banco molhado.

Maldita chuva!

Esse deus grego de araque ainda está me provocando com essas costas bem trabalhadas na minha direção.

Não sei se é um costume seu dormir de bruços ou se ele está tão empenhado em esconder sua identidade que preferiu enterrar sua cabeça no travesseiro, mas não vou reclamar se posso ter uma visão proveitosa dessas logo quando acordo.

Acho que chegou um momento em que me conformei em não saber quem ele é. Eu poderia muito bem ver seu rosto agora se quisesse, já que está indefeso e propenso a ser virado bruscamente sem sequer ter tempo de resistir.

Não vou fazer isso.

Respeito sua privacidade e imagino que tenha seus próprios motivos para isso. Só espero que, um dia, ele me julgue digno suficiente para contar seu nome.

Agora, eu tinha duas opções:

1. Sair de fininho e rezar para nenhum vizinho me ver.

O que seria extremamente vergonhoso e uma grande falta de amor próprio, um problema que eu obviamente não tenho.

Ou...

2. Acordar o barman e avisar que estou indo embora e o agradeço qualquer dia desses.

Parece ser a mais plausível, mas também não me agrada tanto.

A culpa não é minha se meu coração estúpido está tendo uma quedinha adolescente por um fumante que lava a louça no tanque.

Bom, tecnicamente, é sim. Só que eu tenho todo o direito de parafrasear o famoso poema do célebre autor desconhecido: "Se a vida te der uma chance de ter dignidade, faça questão de escondê-la no fundo do armário."

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