Shimura esbarra em uma pessoa, essa pessoa ele odiava tanto..
- ah, você? - se pronunciou o pequeno moreno.
- eu que o diga Tenko, é bom ver você de novo - fala o garoto de cabelos castanhos e de olhos dourados. Ele usava uma máscara preta.
- o que você quer Chisaki!?
- nada, foi você que esbarrou em mim, seu idiota! - fala Chisaki, empurrando Tenko para trás. Tenko tentou revidar mas foi impedido pelo braço de Touya, que o segurou.
- ei! Já chega vocês dois ok! Vamos embora Tenko! - fala o ruivo pegando a mão do menor e o puxando bem rápido.
Os dois meninos saíram correndo freneticamente até chegarem de baixo de uma árvore para descansar um pouco e recuperar o fôlego.
Touya do nada começou a rir, Tenko não entendeu nada. Touya o olhou com lágrimas nós olhos de tanto rir.
- do que você tá rindo?!
- de você! Você parece um coelhinho com raiva hahaha!! - continuou rindo, quando conseguiu recuperar a respiração, olhou seu melhor amigo e levou suas mãos até seus cabelos negros e meio encaracolados. "Você é perfeito.." pensou encarando as orbis de rubi.
- tira a mão do meu cabelo! - fala o mais novo, com um certo tom de raiva em sua voz, e tira a mão do ruivo de seus cabelos.
- por que?! Eu não fiz nada pra você ter ficado com raiva!
- você me chamou de coelhinho! Eu não sou um coelhinho! - fala inflando as bochechas meio rosadas.
- pra mim isso é um elogio, já que coelhos são fofos, então eu quis dizer que você é fofo com raiva..! - abaixou o tom de voz na última frase, ele ficou com um rubor bem visível nas bochechas.
Os dois garotos ficaram em silêncio por uns segundos, até Tenko se precisar.
- obrigado.., Touya.. você também é fofo! - fala com com os olhos fechados e com um sorriso no rosto enquanto olhava seu melhor amigo. - bom! Já podemos ir! - se levanta, Touya apenas responde um sim e os dois vão andando.
[...]
A noite caiu, e com ela o choro misturado com gritos de dor de uma criança indefesa, a qual apanhava sem dor de seu superior. Ele era espancado de forma tão violenta quanto as palavras que seu pai dizia a si.
O pobre garotinho de olhos de cor rubi e cabelos negros encaracolados.. ele chorava muito em silêncio no canto de seu quarto. Estava doendo tanto. Seu psicológico estava se quebrando pouco a pouco
Apesar da pouca idade.. desejar a morte de uma pessoa próxima já tinha se tornado rotina. "Eu o odeio..!"
Ele se encosta as sua costas na parede
[...]...
O garoto de olhos azuis e cabelos ruivos estava extremamente machucado, com queimaduras, cortes, arranhões e várias bandagens e ataduras espalhadas pelo seu corpo.
Ele foi trancado dentro de um quarto por seu pai. Ele gritava, e pedia para tirarem. ele de lá de dentro. Mas ninguém iria fazer isso.
Ele soltava sua chamas azuis de que abrissem ainda mais suas feridas. O choro alto, junto com os gritos e gemidos de desespero e dor que vinham de uma criança indefesa.
Touya quebra o vidro de seu espelho, fazendo seu punho sangrar pelo impacto, e pega um de seus vários pedaços que se encontravam no chão. Segurou aquilo com força, fazendo com que as juntas de seus dedos sangrarem;
"Eu não faço isso por eles.. e sim por você.."
Depois de um bom tempo, seus irmãos entraram no quarto. Fuyumi e Natsu ficaram perplexos com a cena..
O primogênito estava em pé, olhando pela janela com um olhar vazio. Todos os lugares estavam com vestígios de pólvora e em cinzas, além das manchas de sangue que avia no local.
- T-Touya.. o que voc- cala a porra da boca sua vadia miserável! - fala o ruivo cortando a frase de sua irmã mais nova.
- Touya! - fala Natsu
O ruivo não se importa, e vai em direção a saída, vai até o banheiro e fica trancado lá um bom tempo. As pessoa de fora só podiam ouvir seus soluços de agonia..
Talvez.. fosse isso que fazia ela serem parecidos..
"Somos só meninos traumatizados pelo tempo..."
~CONTINUA...
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"Depois daquilo... Nada mais importa..."
FanfikceDuas crianças marcadas pela dor e pela tristeza de suas vidas. Após uma simples carta com um desenho estampado, por algum motivo, esse simples ato deixa os dois garotos bem próximos um do outro. Eles eram diferentes e ao mesmo tempo iguais, pra algu...