Linha Tênue

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Taehyung彡

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Taehyung

Jeongguk não estava bêbado, não daria para ficar com seis copos e meio, eu contei. Mas ele não estava bem psicologicamente, eu não podia deixá-lo sozinho mesmo que eu fosse a causa disso tudo. Corri de pressa para alcançá-lo sem expectativas de ser aceito ao seu lado. E foi o que aconteceu.

— Vai embora, Taehyung. A gente se vê amanhã no almoço, tenho que ir pra casa.

— Eu te levo, você não tá legal.

— Eu tô de boa, não tá vendo? - Parou diante do outro fazendo o "número quatro" com as pernas — Viu? Consigo ficar em pé sozinho.

— Me deixa só te acompanhar então.

Não posso ler pensamentos mas tenho certeza que na sua cabeça só se passava "cara chato do caralho", estava até escrito na sua testa. Sabendo que não adiantaria me negar mais uma vez ele apenas continuou andando, e eu andei ao seu lado em silêncio. Na porta do dormitório, no meio da chuva ele anunciou a chegada, deixando claro que subiria obviamente sem mim.

Qualquer coisa me liga, eu não durmo cedo.

— Obrigado. — Foi curto, dando as costas e fechando a porta na cara de Kim.

Era isso, eu não podia fazer mais nada por ele a não ser protegê-lo, dentro dos limites também. Pensei em dar a volta e partir para o meu lugar habitual mas ouvi o barulho do portão sendo aberto atrás de mim, era ele, enrolado numa toalha grossa e com outra na mão estendendo para mim.

— Entra aí. — Gritou mais alto que o barulho da chuva.

Pensei em não subir, mesmo não sabendo qual a peça o destino tinha pregado na mente dele eu me culpava, já tinham acontecido coisas demais e rápido demais, para ele não estava sendo fácil. Mas mesmo assim eu aceitei, tinha que pensar em mim e em solucionar o nosso enigma pois eu não sabia se eu tinha uma ampulheta para resolver o meu destino.

No seu quarto ele me deu uma muda de roupas secas e disse que eu poderia tomar um banho quente se eu quisesse, não esboçando nenhuma emoção anormal. Ou estava tudo bem mesmo ou ele era um ótimo mentiroso. Também quis recusar, eu não precisava me trocar, não adoecia, não precisava ficar quente, mas ele precisava e eu queria que se cuidasse o mais rápido possível. Mesmo assim eu também fiz.

Ao voltar para o quarto vi Jeon diante da janela já trocado de roupa, olhava vazio para a rua quase impossível de se ver por conta da neblina, seus braços abraçavam seu próprio corpo como se ainda sentisse frio.

SINAIS |  Tae + KookOnde histórias criam vida. Descubra agora