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Lili Reinhart possui dilemas, dores que uma garota de 16 anos não gostaria de sentir, a confusão toma conta de si, junto com o cansaço...
Cole Sprouse teve uma vid...
(por favorzinho, quando forem ler a parte que eu cito "The fighter" e "Perfect", colquem pra tocar! Vai ficar mais legal)
Pov's Cole:
Quando o filme terminou, ao contrário do que eu pensava, tudo foi melhor ainda... - Vamos ver o pôr-do-sol? - sugeri - Claro! Eu amo pôr-do-sol!
[...]
- Bem vinda ao meu lugar favorito da cidade! - ela sorriu pra mim Nós nos sentamos no chão e ela se aninhou em mim - Eu gosto muito do sol... Saber que ele nasce e renasce toda manhã, me traz um pouco de esperança. Ela começou a recitar um poema bem baixinho e aquilo era a coisa mais fofa que eu já tinha visto.
- Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano Vive uma louca chamada, Esperança E ela pensa que quando todas as sirenas Todas as buzinas Todos os reco-recos tocarem Atira-se E — ó delicioso vôo! Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada, Outra vez criança... E em torno dela indagará o povo: — Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes? E ela lhes dirá (É preciso dizer-lhes tudo de novo!) Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam: — O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA..." Mario Quintana.
- Uau! Que lindo... - É meu poema favorito... Sempre me lembro dele quando alguém fala sobre esperança; é algo que significa muito pra mim. - Já renasci muitas vezes, e nem percebi. Tive que ser lembrada a cada passo que eu dava. E renascer nada mais é do que ter esperança. - "Renascer nada mais é, do que ter esperança". Profundo... - Quando você disse da Cami e da gente ser vizinho naquela época, me lembrei do porquê me mudei... - Minha vó, estava doente de cama, e as minhas tias não conseguiam cuidar dela sozinha, acabaram pedindo pro meu pai ir pra mais perto delas e ajudar. Minha mãe estava no começo da gravidez da minha irmã mas nova, eu e a Chloe éramos pequenas. Acabei indo morar perto da minha vó... E como era difícil cuidar de três meninas e uma idosa, meus pais decidiram ficar por mais tempo na casa. E só fui pra onde eu moro agora, com dez anos, depois de um ano que ela tinha falecido... E meu pai quando minha vó morreu, acabou piorando o vício da bebida. A vida da Tess nunca foi fácil, ela cresceu na pior das fases. E eu me senti responsável por ela. E acabei aprendendo esse poema pra recitar naqueles dias... Às vezes até pra mim mesma. - sorri pra ela compreensivo - Você é muito forte, Lil... - Obrigada... Ficamos um tempos abraçados em um silêncio extremamente confortável... - Olha aquele tucano ali na árvore! -apontou - Ele tá disputando com o pardal o pedaço de fruta - O Pardal vai ganhar! - apostei - Ah, Cole! Até parece né? - debochou O tucano deu uma bicada no pássaro menor e ele saiu voando assustado. - Viu? - começou a rir Nunca tinha visto ela rir, eu acho... Na hora o meu instinto de fotógrafo me fez sacar o celular e tirar uma foto daquele sorriso lindo com o sol de fundo Me inclinei pra trás e cliquei a foto - Para cole - colocou a mão na câmera - Ah, por quê? Você tá linda assim! - Para, Cole! Continuei clicando e ela estava tentando tirá-lo da minha mão... Eu me levantei e sai correndo com a câmera apontada pro meu rosto, tirando uma sequência de fotos pra fazer palhaçada com ela - VOLTA AQUI, COLE!!!! - ela montou em cima das minhas costas de "cavalinho", pegando o aparelho da minha mão. Desceu e começou a olhar todas as fotografias que eu tinha tirado. Cheguei mais perto, e peguei-a de surpresa. Colei nossos corpos com a intenção de pegá-lo de volta pra mim. Ela, como reflexo esticou o celular de lado pra que eu não pegasse até que um clic foi dado.
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- Você tirou uma foto? - Ãnh? - me devolveu o aparelho - É, você tirou! E ficou linda! - mostrei pra ela - Talento nato, né bebê! - colocou a mão embaixo do queixo. e eu sorri. Abracei Lili pelo pescoço, pra conseguir olhar pros olhinhos verdes dela. - Você deve ter talento pra muitas coisas, mas isso foi só sorte de principiante... - Ciúme do seu hobby? - Sempre! - pisquei - Duvido que você seja apenas fotógrafo... - Duvido que você seja apenas atriz... - Monto quebra-cabeças, serve? - ri surpreso - Eu sei cozinhar - me olhou com espanto - Sério? - Sim... Uma vez eu derrubei o molho do macarrão em cima do meu irmão, meu pai ficou puto da vida e falou que eu ia ter que refazer... Ai deu nisso. - Pra que diabos jogar molho no seu irmão? - Ele tava tentando fazer cócegas em mim, e se tem uma coisa que eu odeio é isso, ai eu sai correndo e taquei a primeira coisa que eu vi na frente em cima dele, que no caso era molho de tomate. - dei ombros sorrindo. - Meu Deus, que coisa bizarra! - respondi com um riso
Pov's Lili:
Cole estava me olhando de uma forma tão profunda, que chegava a me deixar desconfortável... Era mais intenso do que qualquer olhar que eu já recebi, até mesmo os dele... - O que foi? - Você está linda! - Já disse isso hoje - ri sem graça - Eu não tenho culpa de você nunca ficar feia, Lili Será que é normal se tremer por causa de um elogio? porque eu tenho certeza que ele sentiu meu corpo vacilar dos seus braços, assim como eu senti. - Tá começado a escurecer... Quer voltar? - neguei com um aceno - Está confortável o suficiente aqui... Me aconcheguei em seu peito e decidi quebrar o silêncio, por mais que estivesse agradável, queria ficar um pouco mais com ele... - Cole, você ainda tá bravo por eu ter ajudado o seu irmão, com tudo aquilo? Só tô perguntando pra não ficar nenhum mal entendido, sabe? Eu gosto muito de você e... - Tá tudo bem, Lil... Eu só fiquei puto porque é realmente um assunto delicado pra mim... Mas você não precisasse justificar, eu sei que você não fez por mal e nem pra me provocar. - ele pegou a minha mão, deixou um beijo e fez com que eu me deitasse no seu colo - Vai desenhar esse dia? - Talvez eu desenhe a parte mais bonita dele... - O sol? - ele olhou nos meu olhos, retirou uma mecha do meu cabelo do rosto - Não... Você Sorri feito uma boba? Sim, claro que sim! Estávamos os dois, um ao lado do outro e Cole propôs um jogo de perguntas e respostas: - Qual sua flor favorita? - Girassol - Qual seu doce favorito? - Sorvete de morango - Música favorita? - Love Song da Lana del Rey e Dias Melhores do Jota Quest - E a sua? - The Fighter do Keith Urban - Nunca ouvi... - Vou te mostrar, talvez você goste... Ele pegou o celular e os fones de ouvido e me emprestou um lado A música soou em um dos meus ouvidos e e comecei a curtir a batida e a melodia dançante... Era animada, apesar da letra; involuntariamente batuquei o ritimo na minha perna e a resmunguei trechos. Cole me olhava com uma certa admiração, e aquilo me dava um ânimo enorme pra continuar a ser quem eu realmente era no momento, a garota dançante e espontânea que muitas vezes eu tinha que esconder. Mas com ele é diferente, não me pergunte o por quê, apenas é! A paisagem era linda, mas com aquele garoto do meu lado realmente parecia mais bonita que o normal. A sensação de tremor e arrepios que ele me causa, misturado com sorrisos sinceros... É inexplicável pra mim. Talvez Clarice Lispector ou Jane Austen tenham conseguido, mas eu não. Ainda não... A playlist mudou de música, E Cole parecia não se importar ou não perceber, até porque "Perfect" do Ed Sheeran era a trilha sonora perfeita para aquele momento. Nossas bocas estavam tão próximas que eu podia sentir seus lábios tocando levemente os meus, enquanto ele tentava me dizer algo... - Lil, eu... - Só me beija por favor. - a última palavra saiu mais como um sussuro, era a minha súplica. Palavra nenhuma poderia estragar o arrepio que eu sentia no peito, não agora. Eu mesma juntei nossas bocas com desespero, ele parecia relutante. Mas meu corpo não tinha dúvida nenhuma que era aquilo que ele gostaria de fazer. Era doce como sempre, e me dava uma sensação de querer cada vez mais aquela boca grudada na minha. Parecia relaxante sentir seu toque no meu rosto e nos meus cabelos, como uma droga... Odeio essa comparação, mas é exatamente assim... Nunca mudou. E não quero que mude nunca. Não queria que acabasse... E nunca falei tão sério na minha vida. Calmo e sedento, talvez apaixonado. Necessário como água, ou ar. Precisava daquilo pra sobreviver, e não sabia ao certo como cheguei a essa conclusão. Na verdade pouco importa... Eu só queria aquilo pra sempre.