Alice's life

Mãe, quem é ele?

Visão de Alice

Quando acordo, vejo que eles estavam me encarando. Tento me sentar, mas ele ainda estava em cima de mim. O que deveria fazer? o que deveria falar? penso e logo fecho os olhos novamente, pra ver se fluía algum pensamento que não fosse sair dali correndo.

Nesse momento sinto o menino, que estava em cima de mim, se aproximar de meu rosto.  Por que esse garoto me proporcionava essa sensação? Ele é meu filho, mas porque sentia medo dele? Então, finalmente o silêncio foi quebrado.

- Mãe... o que ele está fazendo? 

Arthur estava assustado. Pelo jeito ele também sentia a mesma coisa que eu, mas porque ele me perguntou isso? Olho para o menino e ele estava me encarando com um olhar... peculiar.

O que ele está pensando? por que me olha desse jeito? parece que sente nojo de mim. Parecia que ele sentia o meu pavor por ele e se pronunciou para mim.

- Oi.. mãe, certo? 

Olha para Arthur para ele responder. Logo Arthur afirma com a cabeça e tapa os olhos, como se estivesse com medo do que iria acontecer.

- O que está acontecendo, Arthur?!

Eu quase grito, quando aquelas mãos geladas do meu segundo filho, agarram meu pescoço com uma força que eu nem imaginava que aquele menino possuía. Começo a chorar e tentar respirar, não sei o que estava acontecendo comigo, por que não fazia nada contra ele? Por que não conseguia me mexer?

- A-rthur...Arthur...

Tento chamar ele, mas ele continuava com os olhos tapados,me viro de novo para o meu filho e ele estava rindo ao me ver desesperada. Então ele para de me sufocar, vira o rosto na direção de Arthur e grita:

- Olha para mim! Quero que veja o que você fez eu fazer com sua querida mãezinha. Irei fazer a mesma coisa que você fez com os meus pais!

Então ele volta a me estrangular, só que desta  vez eu agarro o braço dele, Arthur grita.

- Não!

Parecia um louco, logo se aproxima do irmão dele e agarra o pescoço do garoto. O que está acontecendo aqui?

Começo a gritar por ajuda, mas quem iria ajudar? Eu moro muito distante da vizinhança.

- Parem agora!

Tento gritar,mas minha voz não saia de maneira alguma, pois minha garganta estava machucada.

Me sento e começo  a chorar, com as mãos no rosto. Os dois continuavam brigando. Quando abro os olhos novamente eu vejo algo que fico muito assustada.