pura raiva

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Quando dou por mim estou no quarto do meu filho com uma tesoura em mãos . Ele olha para mim com uma cara risonha, segura minhas mãos e afunda a tesoura em seu pescoço.

Meu filho esta morto.

Esta saindo sangue, muito sangue.

Começo a chorar, então olho para ele, esta sorrindo, ele não esta morto. O abraço e sinto seu corpo gelado contra o meu rosto.

- Fala comigo, Arthur.

Quase grito, mas não nenhuma resposta.

Fico sem saber o que fazer, volto a chorar desesperadamente, todavia continuo com minha cabeça em seu peito, meus braços envoltos a ele em um abraço( ou o que uma vez foi) na esperança de escutar sua respiração novamente.

-será que estou ficando louca?

- Não, ele esta vivo. Eu sei disso.

Me levanto, vou até o banheiro e  lavo o meu rosto, do qual estava todo cheio de sangue, que estava praticamente todo seco.

Volto para o quarto de meu filho, pego ele no colo e levo até a banheira. Ligo a água em uma temperatura fria.

Deixo ele ali, com a banheira ainda enchendo. Volto para o local do acidente e começo a recolher a roupa de cama. Quando volto para o banheiro percebo a falta de Arthur na banheira, onde o havia deixado, logo escuto um barulho atrás de mim.

-a água estava muito gelada, mãe


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