[CONCLUÍDA]
Depois que seus pais conservadores o pegaram assistindo pornô gay, Park Jimin é forçadamente enviado para um internato.
E ele teve o azar - ou sorte - de conhecer Jeon Jungkook, um aluno absurdamente bonito, mas que Park prometeu não se...
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Mais ansioso do que poderia descrever, Namjoon entrou na sala dos professores fazendo todo o silêncio que conseguia.
Era sexta-feira, o dia que havia prometido buscar a resposta de seu professor, e milhares de paranoias rodeavam a cabeça do menino.
E se ele não respondesse? E se decidisse que aquilo é uma besteira, e então tivesse denunciado para o diretor? E se, quando entrasse, tivesse uma espécie de armadilha para pegar quem era o autor daquela carta?
Ok, talvez essa última opção seja algo extremo demais, Namjoon pensou.
Entravessou o pátio gigantesco, quase tremendo com o frio que fazia naquele horário, entrou na sala acendendo as luzes, e abriu o armário que reconhecia ser o de Kim Seokjin.
Tinha um bilhete ali.
Será que era o que Namjoon havia deixado? Será que Seokjin nem sequer chegou a checar o próprio armário?
O aluno percebeu estar tremendo.
Segurou o pedaço de papel com as duas mãos, abriu, e assim que seus olhos bateram na letra totalmente diferente da sua, ele teve certeza que fora respondido.
Um peso que sentia em suas costas, agora desaparecera.
Não leu o que estava escrito. Poderia acabar passando tempo demais lendo e relendo cada trecho escrito, ficar tempo demais ali, e então ser pego.
Ele guardou o papel com cuidado em seu bolso do roupão, olhou para os corredores antes de adentrá-los, correu pelo pátio, e quando entrou em seu quarto, ligou o abajur ao lado de sua cama e abriu a carta.
''Querido anônimo,
Eu estou de fato muito curioso a respeito de sua identidade, não posso negar, estaria mentindo se negasse.
Porém, prometo não tentar descobrir quem você é, e se isso acabar acontecendo foi por pura coincidência, ou por escolha sua. Prometo.
Entretanto, ficaria grato se você se revelasse. Sou curioso demais, e esse assunto vai me deixar pensativo de uma forma excessiva, até o dia que de fato você me diga seu nome.''
- É essa a intenção, bobinho - Namjoon disse para si mesmo, com um sorriso tão grande que suas bochechas doíam.
Voltou a ler a carta:
''Mas eu te entendo, aliás pelo que pude perceber em suas palavras, suas intenções não são das mais... Amigáveis. Eu sei como é sentir uma imensa vontade de beijar alguém mas não saber como abordar essa pessoa. Por isso, não te julgo.
Estarei esperando ansiosamente pela sua próxima carta.
