[CONCLUÍDA]
Depois que seus pais conservadores o pegaram assistindo pornô gay, Park Jimin é forçadamente enviado para um internato.
E ele teve o azar - ou sorte - de conhecer Jeon Jungkook, um aluno absurdamente bonito, mas que Park prometeu não se...
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Lembram que comentei que essa semana tem att dupla?
Pra dar um tempinho pra vocês surtarem, o capítulo 28 vai sair SÁBADO, não sexta!
Boa leitura (e sofrimento)
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LADO UM: JIMIN
Jimin tinha certeza que tinha atingido o topo da lista de piores momentos de sua vida.
Não tinha comparação com nenhum momento ruim que pudesse ter vivido antes.
Ele não sabia onde iria estudar, não sabia como seria sua vida a partir dali, e a situação estava tão crítica... Que nem sabia se os pais realmente o deixariam sozinho e livre em Seoul. Eles tentariam o impedir? Se mudariam junto pra ficar de olho dele? Não sabia, e isso estava o matando.
Passou a viagem inteira pra casa ouvindo um sermão infinito, e a cada palavra que ouvia saindo da boca de seu pai, uma parte dele morria por dentro.
Ele podia até ter a noção de que o que estava fazendo não era errado, e que ele não era uma decepção por isso... Mas quando alguém grita com você por horas, dizendo na sua cara o quão repulsivo você é...
Ainda foi obrigado a ouvir como Jungkook era um marginal de cabelos vermelhos,um mau exemplo, um deliquente. E doeu mais ainda, já que ele sabia que Jeon não era nada daquilo.
Jimin não discutiu de volta, não respondeu o pai e nem ousou fazer isso. Apenas ficou de cabeça baixa, por tanto tempo que sentiu dor na nuca, enquanto via mais e mais lágrimas escorrendo por suas bochechas.
Ele precisou tirar os óculos para não sujá-los e molhá-los com suas lágrimas, e isso, junto com a choradeira, lhe rendeu uma baita dor de cabeça.
Queria que o carro estacionasse na frente da casa logo, para subir pro seu quarto e dormir. Já tinha chorado demais, estava exausto fisicamente e não aguentava mais sua cabeça rodando e doendo por inteiro.
Chegaram tarde, e o garoto foi o primeiro a descer do carro. Assim que a mãe passou a chave na tranca da porta da frente, Jimin correu para seu quarto.
Não queria mais discussão. Estava com fome e precisava de um banho, mas não sairia de dentro dali enquanto o outro dia não chegasse.
Não era seu plano, mas molhou o travesseiro com um pouco mais de lágrimas, até que caísse no sono. Não tinha nada mais triste que chorar até dormir.
Acordou com ainda mais dor do cabeça, na manhã seguinte, mas foi só perceber o silêncio da vizinhança e de sua própria casa, os passarinhos cantando, que notou ser bem cedo.
Tão cedo que os pais ainda não tinham acordado. Ele aproveitou a chance e abriu os armários da cozinha, pegando vários pacotes de todo o tipo de salgado e doce, e então encheu um copo com suco e outro com água. Em duas viagens conseguiu levar tudo.
