[CONCLUÍDA]
Depois que seus pais conservadores o pegaram assistindo pornô gay, Park Jimin é forçadamente enviado para um internato.
E ele teve o azar - ou sorte - de conhecer Jeon Jungkook, um aluno absurdamente bonito, mas que Park prometeu não se...
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Na manhã seguinte, os dois colegas de quarto Jimin e Yoongi acordaram com humores bem diferentes.
Yoongi estava animado e eufórico por ter participado de uma festa como aquela, quebrando regras e saindo escondido.
Ele estava estudando no internato fazia um bom tempo, mas nunca havia ido em algo assim. Nem sequer sabia que esse tipo de coisa acontecia.
E também tinha Taehyung. O garoto de cabelos de fogo que ele tinha tido chance de interagir depois de anos convivendo com ele no mesmo colégio.
Tinha se surpreendido. Os pré-conceitos que tivera do garoto não tinham nada a ver com quem ele realmente era. E ele era um doce.
Yoongi estava desanimado por conta do fora que levara de sua melhor amiga, Olivia, dias antes. Mas esquecia completamente disso enquanto conversava com o garoto Kim.
E não planejava ter beijado ele naquela noite. Mas quando viu Taehyung se aproximando, ele não quis se afastar. E foi ali que percebeu que queria beijá-lo. Só não tinha percebido antes.
Seu peito ainda doía por tudo que sentia por Olivia, mesmo que não fosse a coisa mais intensa e romântica de todas. Mas pensar na boca macia do garoto mais novo contra a sua substituía qualquer sentimento ruim.
Já Jimin estava completamente decepcionado consigo mesmo. Por falta de companhia, ele acabou cedendo e conversando com aquele-moreno-alto-bonito-e-gostoso-que-não-se-pode-ser-nomeado.
Mas aquilo foi desespero, não queria ter que ficar sozinho a festa inteira. E foi só por isso que ele trocou palavras e até puxou assunto com aquele cara. Só por isso.
Ele precisava ser mais forte nessa coisa de ignorá-lo. Estava cada vez mais interagindo com ele, e isso não era uma coisa boa, já que o plano de Park era focar em seus estudos, e apenas nos estudos, para que, quem sabe, seus pais o tirassem dali logo.
E também não se envolver com nenhum cara, aliás, se fosse pego, poderia até ser expulso.
Era sábado, e nos finais de semana os estudantes podiam pedir permissão dos pais para ir para casa. Jimin nem sequer cogitou a ideia, preferia mil vezes ficar naquele colégio velho, que mais parecia uma catedral abandonada, do que voltar pra casa.
Alguns dos alunos que conseguiram permissão já haviam saído logo pela manhã, outros na sexta-feira depois das aulas, animados em deixar aquele lugar.
Park imaginou que seu maior problema no momento (o alto moreno) também iria para casa no final de semana, mas então lembrou do que ele falara noite passada, sobre seu pai.
Uma pontada de empatia atingiu seu peito, como atingiu no dia anterior, mas ele logo afastou o pensamento.
Não queria gastar seu tempo pensando sobre as questões pessoais de uma pessoa que ele passaria a ignorar de verdade a partir de... Hoje? Domingo? Segunda-feira? Ainda não havia decidido.
