[CONCLUÍDA]
Depois que seus pais conservadores o pegaram assistindo pornô gay, Park Jimin é forçadamente enviado para um internato.
E ele teve o azar - ou sorte - de conhecer Jeon Jungkook, um aluno absurdamente bonito, mas que Park prometeu não se...
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*os acontecimentos desse capítulo acontecem uma semana depois do capítulo anterior.
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Olivia quase jogou o próprio celular na parede assim que ele tocou alto, acordando-a, naquela manhã de terça-feira.
Como odiava quando seu sono era interrompido pelo barulho estridente e irritante daquela música do alarme...
Mas sabia que não podia apenas desligá-lo e voltar a dormir, já que corria o risco de se atrasar para as aulas, por isso, com muita pouca vontade, jogou as cobertas para longe, e sentiu instantaneamente o frio sugando todo o quentinho de seu corpo, da forma mais dolorosa possível.
O pior de acordar cedo naquele internato, era que ela acordava mais cedo que todo mundo ali. Não queria ter que andar pelos corredores do dormitório de pijama na frente de vários garotos que nem conhecia, se sentia violada de alguma forma.
Por isso, se obrigava a acordar antes de todos os meninos do prédio, pegava suas coisas e ia ao rumo do banheiro. No entanto, o único banheiro feminino ficava no mesmo prédio onde todos tinham aulas, por isso tinha que cruzar o pátio aberto e gigante, andar pelos corredores vazios e silenciosos até achar o banheiro feminino.
No começo foi meio assustador, já que naquela hora da manhã era tudo silencioso até demais, e jurava que a qualquer minuto alguma alma penada fosse aparecer para ela. Mas com o tempo, se acostumou.
Ela rezava para que o pai apenas a tirasse de lá, não aguentava mais ter que fazer aquele tipo de coisa apenas para não ficar desconfortável na frente de caras que nem conhecia.
Jogou suas coisas na área seca ao lado da pia, e ficou alguns segundos se olhando no espelho. Depois, riu, sozinha, pois seu cabelo estava quase de pé, de tão embaraçado.
Escovou-os, lavou o rosto e escovou os dentes. Na hora de trocar de roupa, vestiu a camisa branca formal engomadinha, contragosto. Odiava tudo naquele uniforme.
E também tinha a saia verde xadrez, que era até bonita, mas horrível de se usar naquele ambiente. Ela atraía mais olhares indesejados e pequenos assédios durante o dia, mesmo que isso não fosse culpa alguma da roupa, e sim dos homens que não sabiam controlar-se na frente de um pouco de pele exposta.
Por isso, quando pegou suas coisas para ir ao banheiro, não a pegou, e no lugar trouxera uma calça.
Cobria até os tornozelos dela, e era totalmente preta, muito mais confortável de usar do que aquela maldita saia.
O pai adorava que ela usasse aquele uniforme e obrigara a aceitá-lo, já que, segundo ele, a menina dele parecia ''uma boneca''. Olivia não queria parecer uma boneca. Tinha enjoos só de pensar naquilo.
Por isso, queria começar uma pequena manifestação ali, coisa pequena. Estava cansada e se quisesse mudança, teria que levantar a cabeça e fazer sozinha.
