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Ao longo da semana seguinte, Taehyung sentiu-se pressionado por todos. Clarice lhe fazia inúmeras perguntas constrangedoras sobre o Amarum dono da rede de produtos naturais que frequentava a loja. Jungkook ia lhe ver todas as tardes, e o pequeno Dulce havia percebido esse detalhe.
Estava incrivelmente acanhado em saber que o Jeon estava se colocando naquela posição. Ele sabia que o Amarum era um homem ocupado e repleto de responsabilidades, vê-lo adentrar as portas de vidro apenas para lhe fazer companhia durante as tardes, deixava seu coração completamente quentinho. Sentia-se querido.
Naquele dia após a consulta no Laboratório Lavoisier, com as revelações de Hoseok sobre a provável ligação que possuíam, Jungkook havia pego em sua mão com tanto carinho que seria impossível esquecer dos toques gentis.
Ambos andaram até a praça central, cada um em seu próprio mundinho, o Kim não parava de pensar nas palavras do doutor Hoseok. Ele era o Dulce compatível de Jungkook. Era ele que poderia alimentar e satisfazer o Amarum. Talvez aquela simples frase "par compatível" fosse sim a resposta para todas as sensações arrrbatadoras que sentia quando estava com Jungkook.
- Tae, quero fazer dar certo, quero tentar... - os dedos compridos de Jungkook deslizavam carinhosamente por sua mão. - Quero que você se sinta confortável ao meu lado.
- Eu gosto de estar com você Jungkook-ah. - o sorriso que o homem de sangue amargo lhe deu fora lindo e contagiante.
- Não... Você acha que gosta, mas na verdade nossa ligação está lhe fazendo sentir essas coisas, Tae. - Jeon murmurava cada palavra de maneira sofrida, como se revela-las ao Dulce fosse uma tarefa árdua. - Eu nunca vou esquecer aquele dia a noite, você ficou tão horrorizado ao me ver...
- Não é verdade, eu sou medroso de natureza, nasci assim, não deveria se culpar tanto. - pela primeira vez o pequeno Dulce sentia-se confortável em demonstrar seus sentimentos. - O que eu sinto pode ser coisa dessa nossa ligação, mas ainda sim eu gosto. Gosto de sentir seus toques em mim, gosto de saber que meu cheiro te agrada... Eu gosto do seu cheiro também.- Meu cheiro?
- Sim, não tem um odor específico mas, me sinto seguro. - Jungkook parou a caminhada, aproximando-se do delicado Dulce e lhe puxando para um abraço reconfortante. Taehyung se perdia mais uma vez em sensações deliciosas, sentia-se desejado, querido, amado. Os braços de Jungkook lhe transmitiam segurança e conforto, desejava poder ser abraçado todos os dias por longos anos, nunca se cansaria.
- Vamos, vou te pagar um cachorro quente.
Taehyung sorria conforme se lembrava dos momentos engraçados em que Jungkook acidentalmente deixou algumas moedas caírem de sua carteira, atrapalhando-se por inteiro para cata-las antes que fossem para a rua.
Depois daquela tarde, o sangue doce nunca mais foi o mesmo. Ele tinha noção de que sua vida já estava em processos de mudança, descobrir a existência de seu par já era algo incrivelmente grande. O Kim tinha consciência que sua rotina não seria mais a mesma.
E tudo começou com um toque diferenciado quando em plena segunda-feira, deparou-se com o belo e lustroso carro de Jeon lhe aguardando em frente ao campus de sua faculdade. Não poderia estar mais surpreso.
- O que está fazendo aqui?
- Vim te levar para almoçar, oras! - Jeon soava tão óbvio, como se aquele seu ato não fosse nada de mais. Para Taehyung a interação de ambos era sim algo imensamente grandioso.
Almoçaram a comida predileta do Kim, espaguete ao molho picante e bolonhesa. O restaurante era tão pequeno e modesto que o Amarum se destacava no ambiente carente. Jungkook sempre esteve bem vestido e arrumado na presença de Taehyung, que adorava sentir o aroma másculo e a presença firme que o corpo forte exalava.
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Dulce Sanguis. [𝒕𝒂𝒆𝒌𝒐𝒐𝒌]
Fanfiction[𝑪𝑶𝑵𝑪𝑳𝑼𝑰́𝑫𝑨] O mundo há tempos sofria com graves danos. Devido a ganância por poder, um laboratório renomado em Nova Yorque submeteu-se à realização de experiências capazes de alterar o dna humano. Um 𝒗𝒊́𝒓𝒖𝒔 surgiu, sendo proliferado...