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Taehyung chorava copiosamente. Estava assustado demais, seu coração batia com tanta força contra o peito que uma dor alucinante começava a lhe atormentar naquele local. Não somente no peito, mas no corpo todo.
Aquele cara havia lhe assustado tanto, nunca se sentiu tão aterrorizado na presença de um Amarum antes. Não entendia por que os outros colegas de trabalho o olhavam com pesar. Eles também não estavam com medo?
Enquanto Kim tentava normalizar sua respiração, sentia uma infinidade de agulhadas contra sua derme, percebeu então que tremia demais. Estava em choque, as lágrimas se misturavam ao suor de seu rosto, o pânico ainda estava presente quando abaixou os olhos e viu sua ereção evidente no tecido jeans.
Estava se sentindo tão mal, tão sujo. Como podia estar com uma ereção em meio ao desespero? Mas o pênis duro era uma de suas últimas preocupações, naquele momento, encostado contra a parede do caixa, mesmo com 3 pares de olhos lhe encarando, tudo que conseguia ver diante de si era imagem daquele homem e de como ele havia se transformado.
Por mais que tentasse dissipar, aquela visão insistia em permanecer vívida.
Como em um loop, Taehyung repetia a mesma cena várias e várias vezes, conseguia ver o corpo daquele Amarum crescer diante de si. Taehyung conseguia ver tudo de forma tão intensa, por mais que o medo estivesse lhe tomando por completo, nunca esqueceria de ver os detalhes intensos daquele Amarum.
O pênis do sujeito estava tão evidente, mesmo por cima da calça moletom o Kim via o volume crescer cada vez mais. Aquele homem respirava com tanta dificuldade, parecia estar sofrendo tanto. Queria poder ajudar, não sabia o motivo mas queria sim socorrê-lo, entretanto o medo em si era tanto que quando o Amarum fez menção em se aproximar, Taehyung pôde sentir o peito doer e suas lágrimas se intensificarem.
O ápice de seu terror deu-se quando o homem retirou as mãos da cabeça, seus olhos se transformaram e naquele instante e Taehyung viu as iris brilharem em um tom intenso de vermelho alaranjado. Era uma cor linda, mas nunca havia visto algo assim antes, estava petrificado de terror.
Aquela noite nunca sairia de suas lembranças. Clarice, a Amarum loira estava preocupada com o amigo, e Taehyung sabia que não estava em uma de suas melhores formas. Os olhos avaliativos da garota viram sua ereção, mas também notaram o medo em seus olhos.
- Tae, seus olhos... Estão dourados. - a garota tentou se aproximar mas foi surpreendida com a reação de pavor do Kim que se encolhia contra a parede mais uma vez. - Não precisa ter medo de mim. - ela sussurrava baixinho. Não tinha a mínima noção do que tudo aquilo significava, mas entendia que o garoto Dulce precisava de sua ajuda.
- Hirai, Seungwan! - Clarice chamou as duas Deulces que estavam encolhidas com medo. - Vocês moram na mesma rua que o Tae, não é? - ambas assentiram enquanto se aproximavam lentamente. - Levem-no junto por favor, o deixem em casa, não tem como ele continuar trabalhando desse jeito.
Taehyung ouvia tudo com atenção, queria agradecer e pedir perdão por estar sendo tão mal educado, estava calado e com tantas dores intensas, morria de medo de se mexer e piorar algo.
Alguns minutos se passaram e Hirai a garota de cabelos bem pretos e perfeitamente escovados ligava para sua mãe pedindo por uma carona. Alguns minutos de tensão se passaram, para o Kim pareceram segundos, no entanto uma buzina o despertou de seu transe. As duas garotas Dulces se aproximaram de Taehyung com calma e sorrisos meigos que somente sangues doces eram capazes de lhe oferecer naquele momento.
Com dificuldades de se locomover, Taehyung foi se arrastando até o carro prateado da mãe de Hirai, uma linda Deulce. Os olhos da mulher esbanjaram preocupação, estava vestida com seu uniforme rosa claro de agente da saúde, ela era enfermeira e recepcionista no maior hospital de Seoul, por sorte estava em seu horário de intervalo e veio correndo acudir ao chamado de sua filha.
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Dulce Sanguis. [𝒕𝒂𝒆𝒌𝒐𝒐𝒌]
Fanfiction[𝑪𝑶𝑵𝑪𝑳𝑼𝑰́𝑫𝑨] O mundo há tempos sofria com graves danos. Devido a ganância por poder, um laboratório renomado em Nova Yorque submeteu-se à realização de experiências capazes de alterar o dna humano. Um 𝒗𝒊́𝒓𝒖𝒔 surgiu, sendo proliferado...