Morta?!

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P.O.V. Cole.

Não. Ela não pode estar morta. Não pode estar morta.

-Não. Precisa continuar procurando! Ela não pode estar morta.

P.O.V. Phoebe.

Eu estou no cemitério, me escondi dentro duma cripta armada com o galho e a Vidente veio, ela me procurou, mas eu não sou burra. Fiz um feitiço para me ocultar.

Quando ela se virou para sair, eu dei uma paulada na cabeça dela.

-E ai, sua vidente vadia?

Arrastei o corpo dela, tirei o morto do caixão e enfiei a piranha dentro. Fechei o caixão, arrumei uma pá e cavei uma das sepulturas, joguei o caixão dentro da sepultura e comecei a enterrar.

Quando acabei, coloquei a pá de lado e sai do cemitério. Comecei a caminhar, mas eu não conhecia a cidade, felizmente estava passando uma viatura.

-Por favor! Por favor, me ajude!

Os policiais pararam e me ajudaram.

-Você está bem, senhora?

-Eu pareço bem? Eu fui sedada, amarrada, jogada no porta malas de um carro, levada para um cemitério e eu estou grávida!

-Tudo bem, fique calma. 

O policial chamou a ambulância e os paramédicos vieram, me examinaram.

-Tem um contato de emergência?

-O meu marido.

-Sabe o telefone?

-Eu... eu não consigo lembrar.

-Tudo bem, fique calma. Pode nos dizer o nome do seu marido?

-Cole. Cole Turner.

P.O.V. Oficial Clark.

Uma mulher grávida, sequestrada. Procuramos o nome do marido no sistema e encontramos.

-Leve a moça para o hospital. Vou ligar para o marido.

P.O.V. Cole.

Estou surtando. Quando meu celular toca.

-O que?

-Senhor Turner?

-Sou eu. Quem é?

-Sou o Oficial Clark, encontramos sua esposa. 

-Phoebe?

-Ela não conseguiu dizer o nome. Mas, tem cabelos castanhos, um metro e cinquenta, olhos castanhos. Grávida de mais ou menos umas seis semanas.

-Sim é ela. Ela está bem?

-Os paramédicos a levaram para o hospital. Mas, ela estava consciente.

-Que hospital?

-Saint Anne's.

E fomos todos para o Hospital atrás da Phoebe.

-Phoebe Halliwell? Sou o Cole Turner.

O policial veio me abordar.

-Senhor Turner. Venha comigo.

-Podemos ir também? Somos irmãs dela.

-Claro.

O policial começou a contar.

-Estávamos fazendo patrulha quando ela apareceu pedindo ajuda. Estava confusa, assustada, toda suja de terra e falou que havia sido sequestrada, amarrada, jogada na traseira de um carro e levada para um cemitério.

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