Revelação!

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P.O.V. MacGyver.

Em menos de uma semana o mundo virou de ponta cabeça. Porque... vampiros existem! E agora graças á uma empresa japonesa que inventou um sangue falso, eles existem abertamente!

E o mais engraçado é que Una falou que tinha um pressentimento de que algo grande iria acontecer e dois dias depois veio a revelação.

A híbrida não parece normal á mais de um mês, ela parece cansada. Está com olheiras enormes, perdeu peso, o seu cabelo sempre perfeitamente arrumado está bagunçado, desleixado.

-Una, o que está acontecendo com você?

-Eu preciso de féca.

-Você quer dizer café?

-Isso.

A Matty interferiu.

-Quando foi a última vez que dormiu?

-Sabe que eu não sei.

-Precisa dormir.

Una colocou café na xícara cor de rosa.

-Eu preciso achar a brecha.

-Qual brecha?

-Meu pai tem muitos inimigos. Eles estão vindo aos montes, e graças a mim ele não tem mais poderes! Eu já perdi a minha mãe! Não vou perder meu pai também!

Aquela mini- explosão de raiva causou uma massiva explosão de energia.

-Una, você vai para casa dormir. E isso é uma ordem.

-Eu odeio você! Quero arrancar a sua cabeça!

Una saiu batendo a porta. A força que ela empregou maiando a porta chacoalhou o prédio.

P.O.V. Una.

Eu preciso dormir. Meus poderes estão pirando. Eu estou pirando.

Então, tomei um longo banho permitindo que a água quente e o sabonete de mel de camomila lavasse todas as coisas ruins. Pode parecer loucura, mas a água cura. Energeticamente falando, ela é o condutor universal. Ajuda a clarear a mente. Enfim, depois de ter me lavado bem, lavado meu cabelo com shampoo de morango tudo na água fervendo o que eu não recomendo a um humano. Desliguei o chuveiro, me sequei com a toalha fofinha de algodão. 

Fui até o quarto e vesti meu pijama de seda de florzinhas, duas peças. Uma calça e uma camisa, sequei meu cabelo no secador e me deitei na cama dormindo imediatamente.

Quando acordei já estava de noite,levantei, me vesti. Uma blusa florida, calça jeans de cintura alta, botas de cano curto e uma jaqueta de couro. Arrumei meu cabelo e viajei, me teleportei sem saber direito para onde estava indo.

Acabei na frente de um bar e lanchonete, Merlotti's entrei de curiosa. E vi uma garçonete loira tendo um piti, jogando o avental na cara de um homem de mais ou menos uns quarenta anos que usava camisa de flanela xadrez azul, calça jeans e cinto de fivela.

Ela tinha acabando de pedir demissão. E saiu soltando fogo pelas ventas.

-Droga!

Praguejou o chefe.

-Com licença?

-Que é?!

-Eu ia oferecer ajuda. Pelo menos por essa noite, eu fui garçonete na faculdade. Nem precisa me pagar.

-E qual é o seu nome?

-Una.

-Muito bem, Una. Está contratada. Eu sou o Sam Merlotte.

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