Oi, gente!
Espero que estejam todos bem.
Deixe sua estrelinha e comente!———–––———
Bakugou's P.O.V's.
— PORRA DEKU. — gritei através do telefone. Estávamos jogando videogame e ele ferrou tudo de novo.
— PARA DE GRITAR, KATSUKI. — Minha mãe gritou de volta pra mim, e eu resmunguei.
São duas e quarenta da manhã.
Eu não estou gritando em um horário ruim, as pessoas que se irritam fácil demais.
— Não grita comigo! Eu tô aprendendo ainda, okei? — Ele respondeu.
— Mimimi. — Debochei. — Vai dormir, eu vou andar um pouco.
— Tá doido? Vai aonde? São quase três da manhã.
— Quem se importa? Quero ir lá fora.
— Hm, tudo bem. Eu tô caindo de sono. Boa noite, Kacchan. Se cuida, viu? Amo você. – Izuku deu risada.
— Ah, vai dormir. — Desliguei o celular e joguei o mesmo sobre a cama.
Olhei pela janela, curioso outra vez. Será que ele está dormindo? Ou é um doido que joga videogame no meio da madrugada igual eu?
Nunca se sabe, né?
E se eu jogar um papelzinho?
Não, foda-se. Para de ser assim.
Desci as escadas silenciosamente e peguei as chaves, saindo de casa. O céu estava estrelado, estupidamente bonito.
Sentei na calçada e fiquei observando a lua.
Acho que todos nós mostramos nossas verdadeiras faces quando estamos sob a luz da lua, não é?
As pessoas que costumam sorrir ou brincar, até mesmo as estressadas com a vida, tornam-se sensíveis e tristes ao olhar para o astro tão brilhante.
É o que acontece comigo.
O meu momento solitário durou até que eu percebi que não estava tão solitário assim.
O garoto dos cabelos negros.
Olhei para o lado e pude o ver sentado na sua calçada, acariciando seu cachorrinho. Pensei até em falar alguma coisa, mas ele poderia me ignorar.
— Como era seu nome mesmo? Hm, eu não lembro... Eiji? Enji? É alguma coisa assim. — Murmurei para mim mesmo. — EIJIRO! Lembrei, porra.
Se todos os Deuses existentes pudessem colaborar e ter piedade pelo menos uma vez da minha pessoa, eu agradeceria... porque eu gritei Eijiro alto pra caralho.
Agora, ele tá me olhando confuso, perguntando por que eu gritei o nome dele do nada. Então, pra disfarçar, eu ri sem jeito e acenei.
Ele acenou de volta e levantou.
A rua estava escura e eu não enxergava direito, mesmo que ficasse logo do lado da minha, separados por uma pequena rua.
Porém, o ar de tristeza era perceptível no rosto de Kirishima.
Não quero me intrometer em sua vida, mas gostaria de saber o que lhe incomoda.
Ele chegou hoje e já é um mistério grande pra mim.
O vi entrar para casa de volta e eu resolvi fazer o mesmo. Bebi um leite quente na cozinha e fui para o quarto, deitando na cama e preparando para dormir.
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C O L O R S • kiribaku
FanfictionC O L O R S - kiribaku. Num mundo onde sua cor de cabelo muda de acordo com seu humor diário, Bakugou queria descobrir o porquê de Kirishima viver com seu cabelo preto. "Sou feito de cores, então entrarei no seu mundo preto e branco e lhe envolverei...