(2) • confused.

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Oi, gente!

Espero que estejam todos bem.
Deixe sua estrelinha e comente!

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Bakugou's P.O.V's.

— PORRA DEKU. — gritei através do telefone. Estávamos jogando videogame e ele ferrou tudo de novo.

— PARA DE GRITAR, KATSUKI. — Minha mãe gritou de volta pra mim, e eu resmunguei.

São duas e quarenta da manhã.

Eu não estou gritando em um horário ruim, as pessoas que se irritam fácil demais.

Não grita comigo! Eu tô aprendendo ainda, okei? — Ele respondeu.

— Mimimi. — Debochei. — Vai dormir, eu vou andar um pouco.

Tá doido? Vai aonde? São quase três da manhã.

Quem se importa? Quero ir lá fora.

Hm, tudo bem. Eu tô caindo de sono. Boa noite, Kacchan. Se cuida, viu? Amo você. – Izuku deu risada.

— Ah, vai dormir. — Desliguei o celular e joguei o mesmo sobre a cama.

Olhei pela janela, curioso outra vez. Será que ele está dormindo? Ou é um doido que joga videogame no meio da madrugada igual eu?

Nunca se sabe, né?

E se eu jogar um papelzinho?

Não, foda-se. Para de ser assim.

Desci as escadas silenciosamente e peguei as chaves, saindo de casa. O céu estava estrelado, estupidamente bonito.

Sentei na calçada e fiquei observando a lua.

Acho que todos nós mostramos nossas verdadeiras faces quando estamos sob a luz da lua, não é?

As pessoas que costumam sorrir ou brincar, até mesmo as estressadas com a vida, tornam-se sensíveis e tristes ao olhar para o astro tão brilhante.

É o que acontece comigo.

O meu momento solitário durou até que eu percebi que não estava tão solitário assim.

O garoto dos cabelos negros.

Olhei para o lado e pude o ver sentado na sua calçada, acariciando seu cachorrinho. Pensei até em falar alguma coisa, mas ele poderia me ignorar.

— Como era seu nome mesmo? Hm, eu não lembro... Eiji? Enji? É alguma coisa assim. — Murmurei para mim mesmo. — EIJIRO! Lembrei, porra.

Se todos os Deuses existentes pudessem colaborar e ter piedade pelo menos uma vez da minha pessoa, eu agradeceria... porque eu gritei Eijiro alto pra caralho.

Agora, ele tá me olhando confuso, perguntando por que eu gritei o nome dele do nada. Então, pra disfarçar, eu ri sem jeito e acenei.

Ele acenou de volta e levantou.

A rua estava escura e eu não enxergava direito, mesmo que ficasse logo do lado da minha, separados por uma pequena rua.

Porém, o ar de tristeza era perceptível no rosto de Kirishima.

Não quero me intrometer em sua vida, mas gostaria de saber o que lhe incomoda.

Ele chegou hoje e já é um mistério grande pra mim.

O vi entrar para casa de volta e eu resolvi fazer o mesmo. Bebi um leite quente na cozinha e fui para o quarto, deitando na cama e preparando para dormir.

C O L O R S • kiribakuOnde histórias criam vida. Descubra agora