(5) • thinking.

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Bakugou PoV's

Recebi o pessoal na minha casa e todos eles foram logo cumprimentar minha mãe: todos eles tinham um amor enorme por ela, e vice-versa.

Sentamos na sala assim que Deku e Kaminari terminaram de ajudar minha mãe a fazer o brigadeiro, a pipoca e pegar as chips com refri. Peguei um cobertor e um pouco da ruffles que estava no meio da nossa roda.

— Adoro sentar aqui com vocês, me sinto adolescente de novo. – Mitsuki disse, fazendo os outros darem risada. — Podem conversar sobre qualquer coisa, gente, até sobre sexo. Eu já fiz, então não tenho problema nenhum de saber.

— Ô mãe! – rimos novamente.

— E o Katsuki? Tá apaixonado? – a mesma perguntou.

— Ele tá! – Mina gritou, batendo palma. — Ele tá e é pelo garoto dali do lado, ó.

— O quê??? Tá doida, caralho? – arregalei os olhos, recebendo algumas cócegas da minha mãe.

— Meu filhote tá todo apaixonadinho, hmhm. – riu.

— É mentira, mãe, eu mal conheço ele! A Ashido tá doida, ignora ela. – cruzei os braços.

— Ele pensa que a gente não percebe quando ele encara o Kiri. – Hanta adicionou, sorrindo.

— Abalando corações, tia. – Denki sorriu.

— Vocês são uns idiotas, viu? Meu pai amado...

— Para de graça, Kacchan. Eles estão brincando. E se gostar, qual o problema? – Deku deitou sobre meu colo.

— Enfim, vamos logos assistir o filme, antes que o Katsuki fique mais esquentadinho que o normal. – minha mãe riu, ligando a televisão e colocando um filme de suspense para assistirmos.

Quando estávamos no segundo filme, quase todos dos que estavam na sala já haviam dormido. Denki estava navegando pela internet.

— Que horas são? – perguntei, olhando pro loiro.

— Onze e meia. – o garoto me olhou e eu peguei o celular que vibrou, recebendo mensagens de Eijiro, pedindo para que eu fosse do lado de fora. Levantei rapidamente.

Abri a porta e vi o mesmo bem em frente. Uni todas as forças para não abraçá-lo.

— O que aconteceu? – perguntei, preocupado.

— Nada, eu queria somente saber o porquê de ter ido na minha casa mais cedo...

— A-ah, me perdoa, é que eu tava passando e ouvi uns barulhos... me preocupei, sabe? Acabo me preocupando demais às vezes... – cocei a nuca.

— É feriado, então meu pai está em casa. Não me procure em feriados, fins de semana ou depois das dez e meia da noite em dia de semana. – falou seriamente, e eu somente assenti. — Perdão.

— Não, eu que tenho que me desculpar. – suspirei. — Eijiro, se precisar, fala comigo, sim?

— Ok. Muito obrigado.

O mesmo se curvou minimamente, sem expressão alguma, indo para casa. O olhei entrar e acenei, antes de entrar também e deitar ao lado de Denki.

— Faz carinho em mim aí. Tô tão preocupado... – resmunguei.

— Todo carentezinho. – sorriu, abraçando meu corpo e me presenteando com um cafuné, que me fez dormir em pouco tempo.

C O L O R S • kiribakuOnde histórias criam vida. Descubra agora