chapter 3- Frank iero

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Retribui o sorriso simpático para o barman, enquanto o mesmo se retirava.

Não tinha nenhuma outra razão para eu estar ali que não fosse Gerard, e eu estava me sentindo um bobo, pois desde o colegial eu não acreditava que conhecer alguém e me sentir tão atraído no mesmo dia era uma coisa real, para mim erauma bobeira de adolescente e hormônios.

Então eu me repreendi por estar desse jeito, mas que escolha eu tinha? Talvez eu fosse imaturo e emocionado, mas não tinha como negar que eu estava me sentindo muito atraído por um cara que conheci no banheiro de um bar, e isso era estranho pra caralho! EU sou estranho pra caralho!

E eu sei que sou, por isso eu fui atrás de Gerard, voltei naquele bar para ve-lo novamente e para o meu alívio ele aparentemente também tinha ido para me ver. Eu até posso ser louco, mas eu não era o único que era louco.

-Que surpresa te ver aqui de novo... Ele falou ironicamente enquanto me olhava com aquela sua expressão de falsa surpresa e um sorriso largo. -Digo o mesmo senhor Gerard, veio ver alguém? Disse eu. -ah sim, eu estava procurando pela princesa que conheci ontem.

Eu fiquei um pouco receoso, de que ele não estivesse falando de mim, mas pela primeira vez na vida eu estava me sentindo seguro para demonstrar mais atitude, por mais que fosse com uma pessoa que eu conheci na noite anterior. -Sério? Que coincidência, eu estava procurando um príncipe. Afirmei.

-E encontrou? O maior perguntou. -Ele está sentado do meu lado nesse exato momento. Respondi, me curvando ao seu ouvido e depois me ajeitando novamente no banco enquanto mordia o canto do lábio inferior e corava desviando o olhar para o meu colo, quando senti as costas da mão de Gerard serem levemente arrastadas pela lateral de minha face.

-muitas pessoas já devem ter te dito isso, que você é lindo, bonito demais. Gerard disse baixo, me fazendo redirecionar o olhar para ele, que fitava cada traço meu, e aquele escorpião desenhado em meu pescoço como se fosse capaz de desenhar cada característica minha num papel naquele exato momento. -Acho que ninguém nunca me disse isso como você diz.

A cada segundo que se passava, eu me sentia mais seguro e mais confortável com ele, ele me transmitia aquela sensação de acolhimento e amor. A gente ria, flertava, se conhecia melhor e criavamos uma conexão.

Eu descobri que Gerard não tinha se interessado em nenhum curso da faculdade, e que já teve vários problemas durante sua adolescência. Também descobri que ele tinha um talento nato para arte, e que se sentia muito feliz em poder praticar seu hobby, tinha uma HQ quase pronta, que ele planejava publicar em alguma editora.

Depois de ele me mostrar fotos impressionantes de seus desenhos e me deixar boquiaberto, nós trocamos nossos números de celular, para poder combinar melhor nossos encontros, e que eles não precisassem ser "inesperados" como aquele.

Terminei mais uma das poucas doses de bebida que estava tomando, e me ajeitei no banco, quando senti a mão de Gerard ser apoiada em minha coxa, lancei um rápido olhar para ela, levantando os olhos para o seu rosto que estava corado encarando a própria mão em minha perna.

Um silêncio de expectativa nos tomou, e aquela pausa foi quebrada por mim, quando apoiei minha mão sobre a dele, a acariciando levemente, e admirei seu sorriso largo e envergonhado tomar o lugar daquela expressão séria e receosa de antes. Quando eu retirei minha mão do local, e passei a encarar o balcão reflexivo observando aquela expressão receosa tomar sua face novamente.

Até que eu parei de dar ouvido aos meus medos e inseguranças e me entreguei ao momento, tomei coragem para puxar seu rosto para próximo do meu e tomar-lhe os lábios iniciando um beijo cheio de desejo. Ele rapidamente correspondeu ao ato, quando começou a movimentar os lábios e a língua, guiando as palmas da mão as minhas costas, aproximando mais os nossos corpos.

Gerard tinha um gosto extremamente gostoso, doce, misturado com a bebida e  nicotina. Além de beijar tão bem, que eu posso afirmar de que tinha sido um dos melhores beijos da minha vida. Sua mão andava pelas minhas costas, apertando alguns pontos, enquanto eu tinha uma mão em seu maxilar e outra no seu pescoço. Investi em sugadas intensas em seus lábios e ele pareceu muito entretido com o objeto de metal no cantos dos meus.

O beijo foi quebrado quando ambos se encontraram sem ar, tamanha tinha sido a empolgação. Não nos soltamos, apenas afastamos um pouco nossos rostos e ficamos observando as expressões incrédulas e bagunçadas um do outro.

Timidamente mordi o lábio inferior e movi meu olhar pelo seu corpo afim de captar cada detalhe daquela bagunça que ele estava. -Frank... Ele disse, me fazendo voltar o olhar de volta para seu rosto e soltar um "hm?" Baixinho enquanto esperava ele continuar.

Gerard guiou as mãos até minha cintura e apertou-as com possessão, me fazendo ofegar um pouco ao que ele me puxava ainda mas pra perto de si, e selava nossos lábios rapidamente. -Vamos sair daqui? Ele sussurrou, me fazendo estremecer com seu tom malicioso e ao mesmo tempo cheio de carinho, como ele fazia aquilo?

Bert teria que ficar sozinho no local, mas eu sei que ele entenderia, só tinha que avisa-lo antes. Eu sei que não é muito legal deixar seu melhor amigo sozinho, mas as vezes é por uma boa causa. -S-sim, mas eu tenho que avisar Bert antes... Respondi, ofegante. Retirando suas mãos de minha cintura e descendo do banco alto com um pouco de dificuldade por causa da minha baixa estatura. -Já volto, fica aí!

Com passos rápidos, comecei a andar pelo local cheio e procurar por Bert. Depois de puxar pessoas aleatórias por pensar que fossem ele, e dar alguns gritos o xingando, percebi que ele não estava ali e comecei a ficar preocupado. Bert não estava no banheiro, nem na pista e nem no balcão, então comecei a entrar em desespero.

Eu sempre me senti como o irmão mais velho dele, eu protegia ele em tudo, consolava quando estava mal e cuidava de seus machucados. Eu sentia como se tivesse perdido ele, por mais que ele tenha mais ou menos a minha idade, eu me senti extremamente culpado. E se tivesse acontecido algo?

Corri até o banco onde Gerard estava, em desespero já que algumas lágrimas escorriam pela minha face. Bert teria me avisado se ele tivesse saído com alguém, ele não sumiria assim do nada.
Way rapidamente notou minha presença e consequentemente minha respiração falhada devido as lágrimas que eu liberava, e fez uma expressão preocupada.

-O que houve princesa? Ele perguntou enquanto secava as lágrimas da minha face com os dedos e desviava meus fios escuros da minha face. -B-Bert, eu... eu perdi ele. Respondi baixo, enquanto intensificava minha expressão preocupada. -Como assim? -É que ele nunca some do nada sem ne avisar, já chequei em todos os lugares...

-Calma, bebe um pouco de água que eu te ajudo a procurar. Ele disse, fazendo sinal para o Barman trazer uma garrafa d'água, que quando chegou eu prontamente levei aos meus lábios. -Isso... relaxa, a gente vai achar ele. Continuou, me envolvendo em seus braços. Rapidamente me senti mais calmo, com aquela sensação de segurança que Gerard me proporcionava. -Obrigado Gee...

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O que estão achando da fic? Por favor  deixem seus comentários e sugestões aqui.

Não sei como vocês estão vendo o Frank dessa fic, mas eu só consigo imaginar ele como uma poc passivinhah.

E o Gerard lindo perfeito de Pro Rev.

Não me julguem por ser doente e imaginar o Gee de Hesitant Alien as vezes também, por mais que seja o de Pro Rev mesmo.

Bom, anyways... votem :)

Every Breath- FrerardOnde histórias criam vida. Descubra agora