Um acontecimento pode bagunçar as coisas

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Três anos haviam se passado, mudança estavam acontecendo a segunda guerra mundial estava nos afetando, e o isolamento era uma das medidas para nós manter seguros

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Três anos haviam se passado, mudança estavam acontecendo a segunda guerra mundial estava nos afetando, e o isolamento era uma das medidas para nós manter seguros. Além dessa mudança em nosso cotidiano, aqueles breves encontros que tinha com Yoongi ganharam mais tempo e quando dei por mim estava deverás traindo meu marido, três anos vivendo uma vida de mentira e enganação.

- Querida está me ouvindo? - Jungkook me chamou tirando-me de meus devaneios.

- Desculpe-me não ouvi o que disse. - Olhei para ele deixando a colher dentro do prato de sopa.

- Eu disse que essa situação da guerra está ficando muito séria, estou pensando em parar de ir trabalhar na loja de meu pai e trabalhar em casa. - Engoli seco ficando apreensiva. Se Jungkook ficasse em casa não poderia mais me encontrar com Yoongi, o que poderia ser bom ou não.

- Estás certo é o melhor a se fazer nesta situação. - Afirmei! Querendo ou não ele é meu marido e mesmo sentindo apenas admiração e carinho, não desejava mal algum para ele.

- Que bom contar com o seu apoio minha querida... Ae Cha? - Chamou minha atenção largando também a colher em seu prato. - Sei que a situação não é a melhor mas, que tal tentarmos ter um filho?

Jungkook disse com entusiasmo me fazendo ficar apreensiva, não estava preparada para ser mãe, ainda mais nessa situação na qual estava me sujeitando.

- Filho? Somos muito jovens ainda, tenho medo de não ser uma mãe boa o suficiente. - Menti.

- Dúvido muito você não ser uma boa mãe. Você cuida de mim tão bem, me fazendo sentir o homem mais sortudo do mundo! Não poderia ter encontrado alguém melhor para ser a SrªJeon. - Comecei a chorar demasiadamente.

As palavras de Jungkook fizeram me sentir extremamente mal, como alguém como eu tinha um homem tão bom ao meu lado? Ele não merecia tudo que vinha fazendo. As lágrimas caíam com vontade, abaixei minha cabeça por tamanha vergonha e decepção comigo mesma.

- O que foi querida? Por que choras? - Indagou com um tom de preocupação. Porém nada respondi. - Estás a me deixar preocupado Ae Cha!

Aproximou sua cadeira da minha me abraçando, senti acolhimento, tristeza e muito peso na consciência! Não queria mais me sentir assim, diria tudo a Jungkook mesmo com medo de sua reação eu diria chega de esconder.

- Jungkook? - O chamei recebendo seu olhar.

- Sr. Jungkook desculpe vós incomodar mas vosso pai está ao telefone, queres falar com vossa pessoa. - Ele suspirou soltando-me e se levantando da cadeira.

- Com licença querida preciso atender, mas assim que terminar a ligação continuaremos a nossa conversa. - Assenti secando as lágrimas.

Jungkook caminhou até o escritório que ficava próximo a sala, vi a porta se fechar e Cecília se aproximou.

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