━ CAPÍTULO SEIS ━

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PRANTOS DA VERDADE

Cassandra se sentiu em um pesadelo. Rostos brancos, dentes afiados e olhos famintos. Essas eram as criaturas das histórias sangrentas, eram o drácula que matava milhares de pessoas, não os vampiros adolescentes que se apaixonam por uma garota do ensino médio. Esses ficariam felizes em drenar todo sangue do seu corpo.

Pelo menos quinze criaturas estavam olhando para eles pelo mezanino, parados com sorrisos mortais. Um movimento e eles atacariam.

— Não queremos causar nenhum dano. — Um vampiro falou, a voz tentando soar o mais agradável que conseguia. - Dê-nos a menina e vamos embora.

Isso era mentira, Cassandra sabia disso.

Sua cabeça estava cheia de mais perguntas: Por que eles a queriam? Como eles sabiam que ela existia? E por que Arabelle e Dallas não pareciam tão assustados quanto ela?

— Desculpe bagunçar seus planos. — Disse Arabelle. — Mas eu quero causar danos. — E se lançou para a frente, saltando. No meio do ar, o corpo dela se transformou em um lobo gigante, com o pelo brilhante, e as mandíbula aberta, pronta para atacar.

Ela atingiu o vampiro e os outros correram para cima dos outros dois restantes no andar de baixo.

Cassandra se ouviu gritar.

— Isso não é real. — A voz dela soava como um choro. — Não pode ser real.

— Menos conversa, mais movimento. — Dallas a agarrou, arrastando-a para os estantes.

Um vampiro saltou na frente deles. Dallas bateu a bengala com força no chão, criando uma onda de ar e empurrando os vampiros próximos e as estantes ao redor para longe, prendendo-os contra madeira e livros.

Cassandra se agachou no chão, a cabeça girando. O ruído dos passos deles batendo de uma estante para outra martelava em seus ouvidos, provocando pontadas de medo em seu peito. Eles estavam se aproximando e ela iria morrer, tinha certeza disso.

Dalas olhou a sua volta desesperadamente. Seu olhar parou na bancada da bibliotecária.

— Vá para trás daquilo. — Ele disse, apontando com a bengala. — Agora.

Cassandra correu, mas foi arremessada no chão antes que pudesse chegar a qualquer lugar. Um vampiro estava em cima dela, tentando prender seu braço contra o piso, mas ao tocar em seu pulso esquerdo, ambos sentiram um calor tomar conta. A dor era idêntica à que havia sentido quando Arabelle a tocara. Cassandra olhou para o pulso, a marca da pulseira que seu pai a dera estava mais uma vez vermelha contra a pele.

A herdeira perdida - As crônicas de TênaxOnde histórias criam vida. Descubra agora