capítulo 11

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• já se passou uma semana desde tudo o que aconteceu. ainda não estive com a haley e ainda nem saí de casa. hoje decidi sair. precisava de apanhar um pouco de ar. então, resolvi dar uma volta pela rua perto da minha casa. era uma rua muito movimentada e tinha imensas lojas de roupa e cafés pela sua extensão.

• fui tomar um ganho e vesti uma t-shirt e umas calças pretas. peguei nas chaves de casa e saí.

• fui caminhando com as mãos nos bolsos e um pouco cabisbaixo. sentia-me como se toda a gente soubesse de tudo o que aconteceu e pareciam julgar-me com um olhar. estava realmente, muito sufocante para mim.

• um pouco mais à frente, reparei numa vitrine. tinhas umas roupas muito bonitas! ao lado da vitrine tinha a janela de uma cafetaria. lá dentro, numa mesa ao fundo, estava a sina e o rapaz. ele estava de costas e ela ria com ele. não me segurei. tirei as mãos dos bolsos, entrando por dentro do café e indo em direção da mesa deles. cerrei o punho, e com a minha maior força, dei um murro no meio da cara dele.

(...)

- noah... noah... - ouvi a chamarem por mim, mas não sabia quem ou onde estava. abri os olhos e vi o rosto da sina.

noah : sina?? o que aconteceu?

sina : tu foste bater no ryan e ele acabou por deixar-te inconsciente.

noah : ryan? o teu namorado?

sina : sim ele chamasse ryan, mas não namoramos.

noah : se eu apanho aquele outra vez...

sina : relaxa, depois falamos disso, mas agora o médico disse que tens de descansar.

noah : quanto tempo vou ficar aqui?

sina : o médico disse que o murro que ele te deu deslocou-te o nariz então eles tiveram de operar. talvez daqui a uns dias vais poder ir para casa.

noah : sina... desculpa-me. naquele dia que foste lá a casa, eu não queria fazer aquilo. eu estava de cabeça quente. nós precisamos resolver as coisas, eu não consigo viver sem ti! - disse pegando na mão dela e tentando me redimir.

sina : noah... agora não é o momento certo. quando fores para casa falamos melhor.

• sentia a minha cabeça a estourar e doía-me tudo. descansei a cabeça na almofada e adormeci.

(...)

sina's pov

• cheguei do hospital e como de costume o meu pai estava bêbado. apenas subi as escadas e fui tomar um banho. vesti uma roupa simples e fui ao quarto da any.

sina : any. - reparei que ela não estava lá. comecei a ouvir uma espécie de soluços a vir da casa de banho. abri a porta e estava lá a any. sentada no chão, encolhida a chorar.

sina : any? ei, o que se passou? - apressei-me a ir abraçá-la.

any : o pai... ele.... eu - disse entre o choro.

sina : calma... respira.

• ela respirou fundo e começou.

𝐭𝐡𝐞 𝐨𝐭𝐡𝐞𝐫 𝐛𝐨𝐲 || {𝐧𝐨𝐚𝐫𝐭}Onde histórias criam vida. Descubra agora