•Capítulo Cinco•

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Três meses depois...

Enrico.

— É um menino, parabéns! — Peter disse com um sorriso,o aparelho de ultrassom ainda pressionado na barriga redonda de Pietra.

Aos sete meses de gravidez,a minha mulher ainda continuava bastante magra,mas o seu ventre agora estava bem inchado,sua barriga arredondando conforme nosso garotão ia crescendo. Seus seios estavam mais cheios,fartos,e eu me acabava neles todas as noites,aproveitando a fome sexual interminável da minha mulher. Eu estava me sentindo como uma criança no parque.

Pietra riu para mim acariciando a barriga volumosa. Coloquei a minha mão lá também,não me importando com o gel pegajoso na minha palma. Senti a leve ondulação sob sua barriga,nosso menino estava agitado.

Viemos nos meses anteriores mas o bebê não colaborava,estava sempre em uma posição difícil que não dava pra ver o sexo,mas agora sabíamos que era um meninão,como eu previra. Mal esperava ver Giuseppe para contá-lo,queria ver sua cara de idiota quando o dissesse que era um menino.

Entramos na cobertura e todos estavam esperando por nós ali. Lorenzo e Aurora,pais de Pietra também foram para a cobertura comemorar a descoberta do sexo do bebê.

Olhei para Giuseppe com um sorriso,e instantâneamente,o sorriso dele murchou.

— É um menino! — Pietra gritou levantando as mãos para o alto.

Mariá e Aurora gritaram como loucas e pularam em cima da minha mulher. Fiquei atrás de Pietra só por via das dúvidas,ela poderia cair e se machucar com essas mulheres a abraçando.

— Você é um baita de um sortudo. — Giuseppe disse chegando perto de mim. — E será que da pra deixar a sua mulher sozinha por um minuto? Não é como se ela estivesse doente.

— Você diz isso porque não é com você.

Lorenzo andou até mim e estendeu a mão.

— Parabéns. — meneei a cabeça e segurei. Mão dele em um aperto firme.

— Obrigado, Lorenzo.

.

Estava em um sono profundo quando senti uma mão delicada no meu peito,mas o jeito que ela me balançou depois não era nada delicado. Abri os olhos atordoado quando ouvi a voz de Pietra me chamando.

— Enrico! Enrico! — olhei pra ela, vendo seu lindo rosto retorcido em uma careta.

— O que foi? Tem alguém na cobertura? — me sentei,já me estendendo para a minha arma na mesinha de cabeceira.

— Não,homem! — peguei a minha arma atento,olhando para a porta.

— Não se preocupe,vou ver o que está acontecendo. Fiquei aqui. — toquei seu rosto e me levantei,mas sua mão no meu antebraço me parou.

— Não Enrico,não tem ninguém aqui. — olhei para ela confuso. Se não tinha ninguém aqui,então por que diabos ela estava me acordando no meio da madrugada?

Ah,já sei! Ela quer transar!

— Então você quer outra coisa. — falei com a minha voz de safado e a deitei na cama,mesmo sob os protestos dela.

Sua barriga redonda entre nós ondulou quando o bebê se mexeu,e foi isso que me fez parar.

— Não Enrico,saí! — esbravejou empurrando meu peito. — Se você não me deixar falar,não vai saber!

Me sentei com um bufo,coçando a minha nuca.

— Então fale,cucciolo.

Ela se sentou com dificuldade,a camisola curta se esticando pela sua barriga.

O Bebê do Capo | Spin-off de Gaiola DouradaOnde histórias criam vida. Descubra agora