Força, coragem e teimosia. Essas três palavras definem Camille Bittencourt, uma mulher inglesa.
Num certo dia Camille começa a receber cartas misteriosas sem remetente e sem palavras, apenas desenhos. Ela não sabe quem as manda e o que querem dizer...
Usar vestido cansa e não consigo me sentir avontade em um.
Resolvi colocar uma blusa de mandas compridas bege que desenha bem minhas curvas.
Coloquei uma calça solta da mesma cor.
Coloquei também um sobretudo de cor ocre,junto com um salto preto.
Antes de sair peguei um óculos escuro para caso alguém me ver,o óculos dificultar a identificação.
- Mãe, já estou indo. - falei,quando desci as escadas.
- Vai de moto?
- Sim.
- Não é melhor ir de carro? Ainda mais você de salto. Aliás o que aconteceu pra você usar tanto salto? - Disparou.
- O príncipe aconteceu, mãe. Eu estou indo ao palácio. Não acho que seria bom ir de tênis. Na verdade,se for só pelo Brandon eu até uso tênis. Mas tem a rainha,o rei e ainda corro o risco de ser identificada na rua.
- Exatamente. - falou, apontando o dedo para mim. - se você for de carro, ninguém vai te identificar e você não corre o risco de cair desse salto.
- Não quero ir de carro. Vou com minha moto. E não,eu não vou cair do salto. Bem, já estou saindo.
- Tá bom. Cuidado com o salto.
Virei para trás.
- Mãe. - falei, fechando um pouco os olhos.
Ela riu.
- Só estou brincando. Pode ir.
Saí e peguei minha moto preta que eu tanto gosto.
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Foi parar em frente ao palácio e tirar o capacete,ouvi uma mulher gritar: - A futura princesa!
Merda.
Para minha felicidade,os guardas abriram o portão.
Liguei novamente a moto e entrei no palácio.
Estacionei a moto próxima a porta que dava para dentro do palácio.
Entrei e vi Brandon descer as escadas olhando para baixo.
Quando me viu abriu um sorriso que durou pouco tempo.
- Brandon! - Uma garota gritou.
O sorriso de Brandon sumiu assim que ouviu seu nome ser chamado pela garota.
Olhei em direção a voz e vi a garota correr em direção a Brandon.
Ela deu um abraço tão forte nele que quase o derrubou.
Brandon olhou para mim com uma cara de assustado e fez um gesto com as mãos tipo: "Não estou entendendo nada".
Dei um sorriso e balancei a cabeça para tentar confortá-lo de alguma forma.
