Conseguia ouvir uma voz de longe ecoando em meu ouvido.
- Camille! - ouvi com mais clareza.
Abri os olhos e vi meu pai.
- O travesseiro aí está bom? - Perguntou, cruzando os braços e apontando com a cabeça.
Olhei para o lado e vi Brandon, que já estava acordado meio corado. Provavelmente assustado por ver meu pai.
- Ahm,pra ser sincera tá. - falei,olhando para Brandon, que arregalou os olhos olhando para mim.
- Camille! - falou Brandon,entres os dentes.
- O quê? Ele que perguntou. Eu só respondi.
Nos sentamos na cama.
- Está se sentindo melhor? - Meu pai perguntou.
- Estou sim. - Respondi,com um sorriso.
- Também né, depois de um remédio desses. - Disse meu pai, apontando para Brandon.
Arregalei os olhos.
- Pai!
- O quê? Só disse a verdade. É capaz de você sair pulando por aí.
- Ah é,pai. Vou sair pulando enquanto estou com uma atadura no pé. Acontece todo dia. - Falei, sarcasticamente.
- Nós já vamos descer Sr. Bittencourt. - Disse Brandon.
- Ok, nós estamos esperando lá embaixo. - falou meu pai,indo em direção a porta para depois sair, fechando-a.
Me deitei novamente.
Brandon ficou por um tempo olhando para mim e depois se deitou do meu lado.
Me virei para ele.
Brandon começou a acariciar meu braço e depois me deu um beijo na testa,começando a percorrer beijos por meu rosto.
Da testa,desceu para a ponta do meu nariz, depois a minha bochecha e depois deu um beijo em minha boca.
Ele se afastou um pouco e olhou para minha barriga.
Passou a mão por cima de minha cicatriz,causada no dia do campeonato.
Deu um beijo também encima da minha cicatriz para depois voltar a minha boca.
Da minha boca,desceu para meu pescoço.- Isso faz cócegas. - falei,sorrindo.
- Ah é? - disse ele, continuando a me beijar.
O empurrei para que ele ficasse de barriga pra cima.
Desabotoei dois botões de sua camisa e abaixei seu colarinho.
Lhe dei um beijo no pescoço.
- Realmente,faz cócegas. - disse ele.
Continuei a beijá-lo até que ele me puxou pela cintura,me passando por cima dele e me colocando do outro lado da cama,de barriga para cima.
Ele pegou meus braços e os colocou acima de minha cabeça, segurando eles com uma mão.
Com a outra ele segurava minha cintura.
Ele está praticamente deitado encima de mim,me dando beijos e mais beijos.
- Acho que a gente precisa descer. Daqui a pouco seu pai vai vim nos buscar e eu não vou poder ameaçá-lo com um cabo de vassoura como faço com Dave quando ele abre a porta sem aviso. - disse Brandon,soltando meus braços.
- Ok, então. Mas preciso que saia de cima de mim para que eu possa colocar uma blusa. - falei, sorrindo.
Ele deu um sorriso e me deixou sair de debaixo dele.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Preferida
Mystery / ThrillerForça, coragem e teimosia. Essas três palavras definem Camille Bittencourt, uma mulher inglesa. Num certo dia Camille começa a receber cartas misteriosas sem remetente e sem palavras, apenas desenhos. Ela não sabe quem as manda e o que querem dizer...