Capítulo Trinta e Dois - Narrado por Brandon

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Finalmente aquela reunião com os conselheiros tinha terminado.
Nem sabia o porquê de ter que participar daquelas reuniões se eu mal era ouvido por um deles.

Quando estava para sair da sala de reuniões,um dos conselheiros me chamou.

- Sim, Sr. Maine? - Falei.

- Eu soube do acontecido de ontem. O senhor está bem?

- Na medida do possível. Quando conseguirmos resolver o problema com os guardas, não teremos mais esses incidentes.

- E como está a senhorita Camille?

- Um pouco assustada,mas está lidando bem com a situação.

- As mulheres normalmente se desesperam com mais facilidade. - Disse o velho Sr. Maine.

- Talvez. Eu entendo o desespero dela. Mas vou tomar cuidado para que isso não aconteça mais. Bem,se der licença,eu estou indo vê-la agora. Boa noite Sr. Maine.

O velho Maine fez uma reverência e eu saí da sala.

Antes de qualquer coisa,queria ver Camille.
Provavelmente ela estaria trancada  seu quarto, então,resolvi passar por lá para vê-la.

Bati na porta,mas não ouve resposta.
Nem parecia que talvez houvesse alguém ali.
Bati mais uma vez.

Nada.

Talvez ela estivesse dormindo.
Abri a porta do quarto lentamente.

Congelei ao ver aquela cena.

O chão do quarto estava ensanguentado,como se alguém tivesse arrastado um corpo.

Corri até o banheiro e escancarei a porta.
Nenhum sinal de Camille.

Fui para a sacada e Camille não estava lá.

- Não pode ser... - Sussurrei para mim mesmo passando a mão no cabelo.

Minha respiração ficou ofegante e minhas mãos ficaram geladas.

Eles...eles mataram... não, não podia ser.
Camille não poderia estar morta.

Ouvi um toque de celular.
O celular de Camille estava na mesa e alguém ligava para ela.

A mãe de Camille estava ligando.
Minhas mãos tremiam enquanto pegava o celular dela.

- A-Alô? - Falei. Minha voz era quase inaudível.

- Alteza?

- S-Sim.

- Boa noite, Alteza. Onde está Camille? Preciso falar com ela.

Eis a questão: Onde estava Camille?

- E-Eu não sei. - Gaguejei.

- Camille e seus esquecimentos. Bem,eu queria falar para ela que meus pais estão vindo para cá e que os amigos dela também. Gostaria que ela viesse para casa para vê-los.

- Ahm...a senhora...a senhora não gostaria de vir para cá? - Perguntei.

Por telefone eu não conseguiria dizer que sua filha havia sumido. Talvez nem pessoalmente.

- Oh,seria ótimo mas,tem gente vindo para cá e...

- Eles podem vim também. Não há problema.

- Ah...ahm...ok. Está tudo bem, Alteza?

Não. Não estava nada bem.
Eu me sentia péssimo só de pensar que minha noiva não estava ali,e que seu quarto tinha uma poça de sangue.

- Eu falarei com a senhora quando estiver aqui. Com sua licença... - Desliguei a ligação.

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