Homem - 28 - Seu Dono

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Mexendo no celular comecei a piscar para manter os olhos abertos, senti meus braços presos e me dei conta que não estava mais em meu quarto. Uma cama fofa com lençóis macios faziam um ninho confortável embaixo de mim, não escuto absolutamente nada a minha volta um silêncio misterioso e excitante, com a escuridão me dei conta que estava vendada, um tecido fino, talvez cetim. De repente, o som de um porta, um ruído abafado de pés descalços e minha respiração acelerou agressivamente, sentia como se meu coração estivesse saindo de dentro do peito.
Senti o colchão afundar um pouco com seu movimento, e agora sua respiração estava de frente com a minha, seu hálito me casou um tesão fora do normal, e como eu amava senti-lo meu rosto, suas mãos seduziam minha pele como um beijo doce em uma flor, os arrepios foram a resposta, dei uma mexidinha nas mãos, as amarras estavam bem presas. Seu corpo pesou bem pouco sobre o meu, tentei respirar mais controladamente, foi inútil, seu perfume consegue me tirar do sério com uma austeridade incomum, seus dedos desenhavam as formas de meus braços até que estavam em meu rosto, e como eu queria abraça-lo, toca-lo, sua voz rompeu o silêncio: - A partir de hoje a Senhorita passará a me chamar de DONO.
Permaneci quieta. - Quem sou eu? Responda
- Meu Dono.
Sua boca encontrou a minha, e o beijo foi como o primeiro, suas mãos rasgaram num rompante minha calcinha, me fazendo gemer baixinho...
Quem sou eu? Perguntou novamente
Meu Dono!

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