Homem- 28 Irrevogávelmente Sua

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Pensei estar sonhando mais era verdadeiro demais tudo ao redor dava a sessão de realidade.
Ajoelhada eu aguardava O Dono, esperava o homem que eu entreguei meu corpo, minha alma antes mesmo de saber quem era nessa vida. Pensamentos tomavam minha mente e nada eu podia ver, olhos vendados com uma faixa de pano sedoso e de cheiro bom, pernas entre abertas e o sexo coberto por uma calcinha de renda preta , os seios coberto por uma fina camada de tecido rendado também preto. Sorri com o pensamento de que " isso seria facilmente rasgado por suas mãos." A visão perfeita muda, e agora posso ouvir seus passos, sou invadida pela ansiedade que por séculos estava presa em sonhos jamais sonhados, meu coração dispara quando sinto o vento da porta abrindo e fechando e seu cheiro toma o ar de uma forma que fiquei em um frenesi interno, tudo isso dentro de mim sem que ao menos pudesse transparecer, mantinha minha postura impecável respiração um pouco mais rápida mas controlada na medida do possível. Ouço ele mexer em algo que seriam gavetas. Um passo, dois, três e sinto um puxão forte nos cabelos, sua respiração também não estava correta, sinto-o respirar fundo com meus cabelos próximo ao rosto, no mesmo instante em que sua voz preenche o ar :
--- Você é minha. Irrevogavelmente minha.
Espero pelo comando para responder, com um toque em meu queixo fazendo-me olhar pra ele, se fosse possível ele exige:
--- Responda!
--- Sua. Irrevogavelmente sua.
Ansiava de tal forma por suas mãos em mim que senti-las se afastando foi como cortar minha alma, tirar doce de criança. Mais alguns passos e ele ordena que fique de pé, me guiou para um lugar do quarto aonde se, não estiver errada seria o pé da cama, ali pendiam duas algemas que vinham diretamente do teto e aos pés da cama haviam mais duas. Senti o ferro gelado em meus pulsos logo após um beijo doce em cada um deles. A adrenalina a essa hora já tomava conta de todo meu corpo, ele me prendeu, braços e pernas, estava totalmente a mercê do Dono. Ouço ele tomar nas mãos algo, e mal pude respirar novamente quando senti o chicote rasgar o ar delicadamente tocando meu seio, depois o outro, mais dois beijos um em cada seio. Os bicos estavam delicadamente indicando tesão , duros e eu ansiava por mais, e ele parece ouvir meus pensamentos e chicoteia novamente duas, três vezes os gemidos começaram a ficar incontroláveis e ele ordenou que eu me calasse. "Como posso não vou aguentar por muito mais tempo. Preciso dele dentro de mim"
Se afastou novamente e quando o ouço voltar, suas mãos gentis e fortes tocam meu sexo sem pedir licença e foi inevitável que ele percebesse o quanto eu estava excitada, molhada. Me senti constrangida, mas queria mais, muito mais e começa um vai e vem com os dedos e diz, não goze. A essa altura eu já havia me esquecido do primeiro comando, aquele do controle, tentava jogar meu corpo pra frente pra que seus dedos entrassem mais. Ele notou e se afastou e disse que não fui uma boa menina.
Fiquei em choque e esperei a próxima ação, suas mãos retiraram a venda e eu pisquei algumas vezes acostumando com a luz do ambiente velas vermelhas acesas deixavam o lugar com um mistério, agora podia ve-lo, calça preta sem blusa, descalço chicote de equitação na mão e na outra chaves, ele iria me soltar e fez. Ao soltar acariciou os pulsos, e os tornoze-los, meus olhos fixos nos pés e me vejo sorrindo diabolicamente, sem que ele ordenasse me virei e fui de encontro com a cama deitei de bruços e aguardei. Ouvi sua voz grave perguntar:
"O que está fazendo mocinha?
Minha resposta foi certeira e olhando de canto vi sua expressão mudar.
--- Estou cansada Dono.
--- Como é? " Eu venci, vi o sorriso formando em seus lábios, ele entrará na brincadeira e a cena agora muda de figura..."

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