-Bom dia, Payno meu amor! -Louis atravessa a porta de sua casa animado. Liam estava no sofá assistindo novela na TV.
-Bom dia? São sete da noite, Louis. Onde estava? -Louis se jogou no sofá ao lado de Liam, ainda com o uniforme do trabalho.
-Sai com uma garota depois do trabalho. Até que foi legal.
-Você não estava com aquele outro garoto?
-Vocês se apegam muito ao passado! -Louis levantou do sofá jogando uma almofada em Liam. -Você podia fazer aquele macarrão com frango hoje, né?
-Vou pensar no seu caso. Seja um bom garoto e tome um banho primeiro, está fedendo a fritura. -Louis revirou o olhos e foi direto para seu quarto.
O garoto saiu da casa a um ano e alguns meses, com apenas 17 quando sua irmã mais nova o pegou com um garoto e ela contou aos seus pais. Eles não o expulsaram, a principio. Louis ainda estavam confuso sobre o que gostava nessa época e tentou explicar isso aos seus pais, mas é obvio que eles acharam que ele estava possuído pelo diabo e precisava de ajuda. Ele não queria a tal "ajuda" de jeito nenhum e sua vida dentro de casa tinha virado um inferno, até que o garoto decidiu vender a televisão e as joias de sua mãe escondido e assim se mudar para a casa de seu primo no interior, onde pelo menos ele não tinha medo de mostrar quem era pra ninguém. Por sorte, Liam não se importou com o fato de Louis beijar qualquer boca que parecesse interessante.
Louis parou no meio de seu quarto para olhar pela janela que dava a visão limitada para o grande laboratório abandonado na cidade, que agora foi reformado e voltou ao funcionamento por um cientista estranho que Louis via de vez em quando na lanchonete onde trabalhava. A movimentação naquele lugar sempre chamaram a atenção dele, eram luzes estranhas de madrugada, ou explosões que mesmo de longe ainda eram possíveis se ouvir ecoando do quarto de Louis.
-Vou no mercado comprar as coisas para fazer o macarrão, quer ir comigo? -Liam perguntou, mas Louis ainda estava de costas para a janela. -O que foi agora? Acha que o doutor está clonando Hitler dessa vez?
-Devia parar de fazer piada e acreditar em mim. Tenho certeza que aquele cara está fazendo alguma coisa muito suja. E se ele for um espião russo?
-Ele não é um espião Russo, Louis, ele nem é Russo! Desencana disso e vamos no mercado antes que comece a chover.
-Pode ir, vou ficar aqui. -Louis disse, ai observando o laboratório que se encontrava no topo de uma colina.
-Você quem sabe.
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Harry chegava em casa na ponta dos pés, para sua sorte a enorme mansão onde morava estava silenciosa, sinal de que talvez todos estivessem saído.
-Onde estava, Edward? -Ou não. A voz ríspida de seu pai vinha da porta da cozinha, mesmo distante era possível ouvir o tom de raiva. Harry já estava no corrimão da escada, pronto para subir correndo até seu quarto e evitar ver qualquer um. Principalmente seu pai.
-Me desculpe a demora pai, eu estava na casa da Kendall. O senhor pode ligar para os pais dela, se quiser. -Ele falou na defensiva, com a voz tremendo. Seu pai saiu da porta e foi até a escada, ao parar em frente ao filho, desferiu um tapa forte na pele pálida de Harry. O garoto não reagiu, apenas segurou as lagrimas e virou novamente o rosto para seu pai.
-Sua mãe está preocupada no quarto, vá falar com ela antes de dormir. Antes de sair por ai caçando putas, pelo menos avise antes para que a sua mãe não encha a porra do meu saco. Não criei nenhum vagabundo dentro desta casa.
-Sim, senhor. -Ele não esperou Robin sair para se virar e subir correndo até o quarto de sua mãe.
Quando atravessou a porta de madeira escura, Anne andava de um lado para o outro com os dedos na boca, a terrível mania de roer as unhas que o garoto havia herdado dela. Antes mesmo de avisar que estava ali, Harry já correu e abraçou sua mãe, permitindo-se chorar em seu ombro.
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Elements ☢ || Larry Stylinson
FanficEm meio a grande tensão que acontecia nos Estados Unidos por conta da guerra fria, um cientista não muito lucido decide criar uma máquina que transformaria os soldados americanos em "super-humanos". O plano acaba não saindo como planejado, já que em...