Capítulo sete - Fidanzato anormale

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Desculpem a demora de mil anos, se ainda existe alguém aqui, eu agradeço por acompanhar essa fic até o final e me desculpem por tudo, amo todo mundo e é isso :)
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Donald arregalou os olhos, não queria acreditar que havia vacilado em sua segurança à um nível que Iero que tivesse um passo à sua frente. Ambos os três estavam apreensivos, a tensão incomodava.

- Frank! - Gerard quebrou o silêncio, não conseguiu conter seu sorriso ao ver o amante ali.

- Melhor afastar-se dele, babe. - Disse ainda apontando o calibre 38 para o mais velho ali. - Não quero respingos de sangue em suas vestimentas.

O olhar entre Frank e Donald era profundo, de modo que um conseguisse sentir a raiva do outro. Repulsão cercava todos ali, Gerard era o muro entre aquela guerra sangrenta que estavam prestes à causar.

- Não, não pode fazer isso! - Gerard colocou-se à frente de seu pai, impedido que a mira centralizasse em seu rosto.

O Ítalo-americano odiava Donald Way, era fato, mas sabia que aquele homem era uma parte de Gerard, o garoto que obtinha seu coração e alma. Quando Frank perdeu os pais, com eles se foi um parte do homem, uma parte que infelizmente nunca mais seria preenchida com o amor paterno ou materno dos falecidos. Gerard era forte, disso Frank não tinha dúvidas nenhuma, mas se matasse aquele homem na frente do garoto, este ficaria aterrorizado, traumatizado, então nunca mais iria querer sequer olhar para Frank novamente.

A pistola foi abaixada, mas um sorriso surgiu nos lábios finos do mais baixo, intrigando ao velho Way.

- Não vou matar-lhe, mas se eu fosse o senhor, correria o mais rápido daqui. Os cavalheiros baderneiros ali. - Apontou para a casa, mas dizia sobre aquela invasão. - Estão loucos para acabar com você, e pessoalmente.

As palavras do tatuado fizeram Donald cerrar os dentes, não gostava de estar naquela posição justamente com o amante criminoso do filho, o homem que mais odiava na sua vida. Mas ele não estava lá para morrer, porém, não deixaria de tentar reverter aquilo.

- Abandonará ao teu pai por este homem? Um homossexual que provavelmente irá trocar-te por outro parceiro em um mês? Poupe-nos, Gerard Arthur. - Disse e escutou um alto barulho vindo da mansão, como uma bomba dentro da residência. - Se não vier comigo, considera-se deserdado para sempre! - Deu seu último aviso, esperando assim que Gerard voltasse para seu lado e abandonasse aquela ideia de fugir com Frank.

A escolha certa era difícil, pois se continuasse ao lado do velho pai, poderia tentar consertar as coisas e fazer o homem ter uma visão mais correta tanto em sua vida particular quanto na política. Já se fosse embora, tudo ficaria para trás, mas teria consigo o seu grande amor e não faltaria aventura até convencer o pequeno homem a desistir daquela vida. Era tudo ou nada.

Deixar Frank. Deixar Donald. Gerard estava apreensivo, seu olhar corria de um para o outro, mas sabia que ali só uma resposta seria válida. Doeria mais ainda no futuro, mas sua mãe iria querer acima de tudo a felicidade de Gerard, por isso teria de fazer a escolha que levaria à felicidade.

- A verdade é que... - Gerard virou-se para Donald. - O senhor perdeu-me há muito tempo atrás, pai. - Disse Gerard sentido. - Pois se amasse-me como sou, se quisesse ver-me contente, entenderia meu amor por Frank e apoiaria-nos. Acima de tudo, se amasse-me, iria querer a minha felicidade, mas o senhor prefere estar satisfeito ao ver-me feliz. - Lágrimas carregadas de tristeza deixavam seus globos, não deveria ser daquela forma, mas deveria ser.

Criminal - FrerardOnde histórias criam vida. Descubra agora