Vou deixar aqui em cima a música que Axel e Evolet dançam no quarto:
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Quando a noite caiu sobre Notre Dame, a chuva já havia cessado deixando apenas as calçadas, automóveis, residências e edifícios molhados como vestígio e o silêncio cobriu a cidade com seu manto soturno.
Evolet estava na escravaninha de seu quarto passando para uma folha de papel em branco algumas informações para depois construir um texto dissertativo para o trabalho que a diretora Victoria havia solicitado.
Era tarde da noite quando seus pais foram deitar e ela continuava na escrivaninha anotando algumas coisas, enquanto escutava Lights Down Low de Max. Não era o tipo de música que seus pais aprovariam, mas quando Atena enviou a música para ela, algo fez com que a alma de Evolet viajasse para um lugar onde as suas melhores lembranças foram lapidadas e guardadas eternamente.
Quando Evolet abriu a janela para que o vento fresco daquela noite de sábado penetrasse em seu quarto, ela notou Axel olhando para a janela de seu quarto. Ele estava vestido em uma calça jeans escura, uma camisa oversized swag manga longa cinza e o mesmo par de botas que ele estava usando na catedral.
Por que ele está ali? Evolet perguntava-se enquanto permanecia observando a forma que ele estava olhando para ela.
Axel caminhou noite adentro, subiu a escada pintada de branco que tinha embaixo da janela do quarto de Evolet e entrou no recinto.
- Por que está aqui? - ela fez a pergunta enquanto sussurrava.
O celular de Evolet estava dentro do bolso traseiro de seu short jeans conectado com o fone de ouvido que estavam em sua orelha e ela estava olhando atentamente para cada passo que ele dava enquanto se aproximava cada vez mais dela.
Axel pegou um dos lados do fone de ouvido e colocou em sua orelha para escutar a música junto com ela. Ele abraçou a cintura de Evolet e a puxou contra o seu corpo, segurou a outra mão dela na altura de seu ombro e começaram a dar dois passos para direita e dois para esquerda.
Não demorou muito para eles estarem dançando no quarto com as testas coladas sentindo o vento gelado da noite entrar pela janela e pairar no ar daquele ambiente onde apenas a luz baixa da luminária que ficava em cima da escrivaninha iluminava o ambiente.
Axel estava sorrindo silenciosamente enquanto sentia Evolet tentando controlar a respiração e não olhar para ele com aquelas íris azuis que eram uma tormenta para ele.
Pode-se dizer que era um perfeito clima romântico, mas não poderia ser perfeito já que o único tipo de perfeição que Axel conhecia eram ruim e ele estava lutando para não cair na tentação de fazer uma besteira com aquela ingênua garota que possuía o par de olhos azuis mais formosos e fatais que ele já soube em toda a sua vida.
- Você sumiu ontem. - Evolet disse afastando-se dele e tirando o fone de ouvido de sua orelha e da orelha de Axel enquanto tirava o celular do bolso traseiro de seu short e colocava sobre a escrivaninha.
Evolet caminhou e sentou-se à beira de sua cama, enquanto assistia Axel caminhar lentamente em direção à ela e sentar-se ao seu lado.
- Sentiu minha falta? - ele perguntou esboçando um sorriso malicioso nos lábios.
Evolet revirou os olhos.
Axel levantou-se da cama e caminhou até a escravaninha. Ele pegou um papel que continha algumas coisas escritas e perguntou:
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Doce Perversão
RomanceAs vezes o amor chega de forma inesperada, sem aviso prévio, sem uma batida na porta e sem biss. Sejam bem-vindos à mais uma história onde o ser humano percebe que o amor é única coisa que ele não pode evitar e nem se esconder. A história se sucede...