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🚨 ALERTA DE GATILHO: violência gráfica e abuso físico

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O som de seus passos ecoavam pelo corredor vazio. Amelia caminhava com cautela, as mãos no peito e as lágrimas descendo por seu rosto. Não conseguia escutar mais a briga entre Steve, Tony e Bucky.

Não escutava mais nada.

Sua vontade era dar meia volta e ir até Bucky, ficar ao lado dele e o proteger. Não se importava com Zemo, com seu passado. Estava com medo por Bucky. Amelia nunca tinha visto Tony agindo daquele jeito antes, com tanta mágoa e raiva dentro de si. Não sabia do que ele era capaz de fazer. E isso fez o seu corpo inteiro arrepiar.

Queria enfiar na cabeça de Tony que não havia sido Bucky que matou seus pais. Foi a Hydra. Bucky era apenas uma vítima em toda aquela história.

Sempre foi e sempre vai ser.

Porém, Amy sabia que não faria diferença alguma para o amigo. E conhecendo os três homens bem demais, sabia que não era uma briga boba e pacífica. Era uma briga violenta e sangüenta.

Com esses pensamentos em mente, ela cessou os passos e olhou sobre os ombros o caminho que havia percorrido. Precisava voltar para Bucky. Talvez, se metendo em meio a briga dos três e usasse um pouco de seu poder conseguiria parar a briga e colocar um pouco de razão na cabeça dos três.

Decidida, a garota deu meia volta e começou o seu caminho para a câmera onde os três estavam. Mas, antes que virasse em uma curva, um som alto de porta batendo chamou sua atenção.

— Zemo — murmurou pra si mesma, os olhos cerrados para o corredor escuro a sua direita, onde a porta rangia estridente.

E mais uma vez, ela se viu perdida.

Os olhos avermelhados encararam o corredor que lhe faria chegar até Bucky e depois o corredor que escutou a porta.

— O que eu faço? — suplicou para o vazio, puxando os cabelos para trás e engolindo seco.

Como em resposta a sua pergunta retórica, ela ouviu passos apressados e o sotaque russo murmurando palavrões. E com passos hesitantes, Amelia fez sua decisão indo em direção em que Carl Zemo estava.

Respirando fundo, a menina espalmou a mão na porta de madeira que ainda rangia e observou o chão de concreto da sala. Haviam papéis, objetos e até móveis espalhados pelo chão. E no canto do aposento, o homem terminava de empurrar um armário gigante e levava as mãos até o cofre de ferro fixo a parede.

— Procurando isso? — perguntou a menina, o caderno vermelho em suas mãos e as sobrancelhas erguidas.

Zemo cessou seus movimentos e olhou sobre os ombros, Amelia tinha um sorriso debochado preso aos lábios machucados. O homem girou nos calcanhares e caminhou lentamente até ela, os dedos apertando o revólver em sua mão e os olhos fixos nos da ruiva.

✓ Fix You¹ • Bucky BarnesOnde histórias criam vida. Descubra agora