Diana foi a união entre a Máfia russa e italiana, uma aliança matrimonial que lhe pode custar caro. Filha do Capo da Russia, menina mimada, inteligente e crítica. Decidida a não dar a mão a torcer naquela "relação".
Paullo recebeu a sua nova esposa...
-Heyy bela adormecida! Acorda que tenho de ir te por a casa para te arranjares!- sussurrou ao meu ouvido, ainda estava de olhos fechados e senti ele puxa o lençol.
-Não!! Que horas são? Para... Quero dormir!
-Hoje é dia do nosso casamento! Levanta-te, tens no balcão do banheiro um jeans e uma camisa veste-te e desce... Rápido
Abri os olhos lentamente e olhei para o teto a pequena luz do dia, não devia ser mais que 6 am, olhei para a porta que estava encostada e dei-me conta que estava a meio da cama... OMG! Que raio aconteceu durante a noite? O que faço a meio da cama? Levantei-me de um pulo em direção ao banheiro e tava la como ele disse e os meus saltos em cima da roupa. Vesti-me e desci.
-Queres comer algo ou comes em tua casa?
-Como em casa... Que horas são? Não é um pouco cedo.
-Já devias estar a arranjar, só que te deixei dormir mais um pouco... Um soldado do teu pai veio te buscar... Vemo-nos no altar, minha querida futura esposa!- Ao pronunciar as últimas palavras veio em minha direção e depositou um beijo carregado carinho na topo da minha cabeça.
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Vai ser um dia difícil, olhei no espelho e nem sequer me reconheci... eu não sou esta garota. Se não fosse a minha cara de tristeza podiam jurar que o amava.
O vestido era lindo... uma calda longa em transparente com pequenos bordados nas pontas, o saiote era rodopiado e tapava o meu salto loubotin branco e o corpete com milhões de botões pequenos que demorou mais de 5 minutos a fechar, justo ao meu peito... Divino! Quase parece que foi escolhido por mim, mas não verdade não foi. Foi a minha mãe e a mãe do Paullo que decidiram as flores, igreja, vestido, boda, se fosse possível ela também queriam estar na noite de núpcias que não vai acontecer. A make tava perfeito! Simples mas destacava os meus olhos e um baton vermelho mostrava o quanto meus lábios eram suculentos. Nas minhas orelhas levava um presente da minha mãe. Ela disse à uma semana atrás:
«-Zela por eles como eu zelei por ti e com às de zelar pelos teus filhos! Passa a tua filha pela ocasião do seu casamento, e olha para eles como um momento feliz... São diamantes não podem trazer más recordações.»- Achei esta frase tão ridícula, mas recebi a caixa de veludo preto na mão e agradeci com um sorriso.
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