Capítulo 4

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Começou com uma dor latejante na cabeça, umas batidas, como algo sendo arrastado de baixo de mim. Soltei um gemido e abri lentamente os olhos foi ai que me dei conta. A  minha vida era uma merda, tudo tinha dado para o torto, pensei que fugir podia ser a minha única solução, mas sabia se fosse encontrada sofreria muito, o Paullo nunca deixaria passar em branco o que fiz, ia me espancar, violar e matar ou pior mandar-me para um bordel para ser objeto de cobiça e diversão masculina e sofrer em silêncio. Tudo pela honra, mas onde está a minha honra? A sério que sou obrigada a um casamento que não quero?

-'Tas a me ouvir? Levanta-te e enrola-te no robe, este lençol tem de ser entregue em 5 minutos.- Disse-me com uma voz cruel como se fosse uma qualquer.- E não podes contar a ninguém o que aconteceu aqui na noite passada, seriamos os dois mortos sem segundas hipóteses. - Deverias vestir mais do que esse pedaço de pano  quando elas chegarem. Não quero que vejam seu corpo, principalmente, seu quadril e suas coxas. É melhor quando se perguntarem se deixei marcas em você.

Voltei a sentir aquela dor latejante na cabeça com mais intensidade e agarrei-me à cabeça pelos cabelos.

-Hey, o que se passa?- Falou sentando-se ao meu lado na cama e tirando mechas do meu cabelo da cara.

-É só... só uma enxaqueca! Acontece-me com muita frequência, tenho de tomar um comprimido para passar e dormir um pouco. Aconteceu quando estou sobre muita pressão ou com medo de algo. Tenho de ir a minha mala buscar!

-Então estás com medo? Do quê? De mim?- soltou um riso baixinho.- Onde está o comprimido? Eu vou lá buscar, vai tomar banho que já volto. Entretanto, levo o lençol para baixo.

-Levas para onde? O que vais fazer com ele?

Olhou para mim com um sorriso malandro na cara. FOGO, ele é tão lindo e sexy! OH DIANA, QUE SE PASSA?? FOCO, FOCO

-Tenho de levar a prova da tua honra que ainda tens. Não comentes nada sobre o que aconteceu neste quarto, noite passada ou eu vou ter de te dar um  jeito.

-Pensas fazer o que? Matar-me, violar-me, bater-me? Se me tocas com um dedo que seja eu conto ao meu pai e ele acaba contigo em cinco segundos.

-Principessa... sempre assanhada!!- Deu uma gargalhada gostosa e saiu.


Paullo

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Paullo

-Dove è la tua bellissima moglie?
-Stai preparando per il viaggio, sai dov'è la sua valigia? Ha detto che era rosso, il più piccolo.
-Deve essere in garage. Che cosa sta cercando? Vuoi scappare senza salutare lo staff?-A poche ore di matrimonio e gli stai già facendo venire il mal di testa?
-Ha un'emicrania e ha bisogno della medicina nella valigia.
- disse com um ar de brincalhão.

(-Onde está a tua bela mulher?-Está a se preparar para a viagem, sabes onde está a mala dela? Ela disse que era uma vermelha, a mais pequena.-Deve estar na garagem. O que andas a procura? Queres fugir sem cumprimentar o pessoal?-Ela tá com uma enxaqueca e precisa do remédio que está na mala.-Poucas horas de casados e já estás a provocar-lhe dor de cabeça?)

A Herdeira de SangueOnde histórias criam vida. Descubra agora