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Capítulo sem correção por enquanto!

Cheguei em casa e me joguei no sofá. Ainda estava com algumas dores, mais tinha que trabalhar. Eu dei muita sorte de ter arrumado esse emprego.

Como lá eu recebo por hora, tinha um bom dinheirinho aqui comigo. Resolvi que iria fazer compras agora mesmo. Não gosto de ficar vivendo de comidas nada saudáveis.

Fui para o banheiro e tomei meu querido banho. Fui para o quarto logo após e abri a cômoda para pegar minha roupa.

Optei por um vestidinho soltinho florido na cor azul bebê, nunca fui de me arrumar muito para fazer coisas deste tipo.

Penteei meu cabelo e como tinha lavado, o deixei solto para poder secar e levei uma pregadeira dentro de minha pequena bolsa para o prende - lo depois.

Peguei a quantidade de dinheiro necessária e fui para fora de casa. Como não conhecia o bairro ainda, fui perguntar ao seu João.

- Boa noite seu João, que bom que o encontrei aberto. O senhor pode me falar qual é o mercado mais próximo daqui?

- Oi minha filha, boa noite. Já estava fechando mesmo. O mercado mais próximo é daqui a três quadras e quando vc chegar na última quadra vire a 2 rua a sua direita.

- Ah, muito obrigada.

Me despeço e vou em direção ao tal mercado.

Cheguei lá e fiz todas as minhas compras, mais claro que algumas coisinhas eu não pude comprar por que estava o olho da cara.

Quando paguei tudo, peguei minhas sacolas e saí andando. E juro que na hora senti todo o meu corpo doer.

Ainda estava me recuperando e as sacolas estavam pesadas, pois não tinha nada em casa, sem contar que eu preciso comprar gás ainda!

- que droga! Como vou fazer agora? - Penso comigo mesma em voz alta.- eu não vou pagar um Uber para ir só as três quadras. Se tivesse pelo o menos algum carro de lotação.

Não posso pegar o moto-taxi por conta de está com vestido.

Aí o que me resta é pagar essas entregas rápidas que costumam ser muito caras. Mais é o que tem para hoje.

Após chegar em casa, organizo as comprar e decido fazer uma sopa com legumes.

Após fazer, sento na minha cama e como, quando termino vou lavar a louça e aproveito para lavar a cozinha, quando estou esfregando o chão escuto baterem na porta.

- Quem é ? - Falo, mais soa como se não tivesse perguntado nada pois voltam a baterem na porta.

Dou uma olhadinha pela janela e consigo identificar um homem, só que não consigo ver quem é realmente.

Assim que abro a porta me deparo com a imagem do Matheus, com seu palito meio amassado.

- Posso entrar?

- O que vc quer aqui?

- Caralho Milena, só me deixa entrar logo.

Em discussão com meus pensamentos, acabo deixando ele entrar. Fecho a porta e o vejo procurando algo.

- Oque vc está procurando?

- Não tem um sofá?

- Não, ainda não. Me mudei para cá faz pouco tempo e vendi minhas coisas para conseguir metade do dinheiro que sua mãe não me dava.

- Eu preciso conversar com vc mais não pode ser aqui. Já jantou?

- Já sim e não vou para nenhum lugar com vc!

- Milena, não estou de brincadeira, o que tenho que conversar com vc é sério!

- Olha, eu sinceramente não tenho vontade nenhuma de conversar com vc e não tenho o por quê! Então vai embora agora!

- Isso é uma proposta de emprego! Vc não pode perdel-la por que paga muito bem e é de dinheiro que vc precisa não é?

- Para o seu interesse, eu já arrumei um emprego! Ganho muito bem e aos poucos vou conseguindo pagar as minhas contas, agora vai embora, por que mesmo se estivesse sem eu não aceitaria nada que venha de sua família.

- Por....

- Vai embora!

- Por favor Milena, eu..eu..ee- Ele tenta falar.

- Vai em....- ele me interrompe.

- EU PRECISO DE SUA AJUDA! - ele fala e me olha como se estivesse derrotado

- Como eu, uma mulher pobre e que só vive para pagar as coisas vai poder lhe ajudar?

- Eu preciso que me ajude numa coisa muito pessoal, por isso que quero conversar com vc num lugar melhor, não que sua casa seje ruim, eu só.... preciso da sua ajuda.

- Fala logo o que vc quer Matheus.

- Por favor Milena, só vamos até uma cafeteria, lá nos conversamos, eu só preciso da sua ajuda.

Penso um pouco mais acabo sedendo, não posso dificultar mais por que meu coração é mole e quando uma pessoa precisa de linha ajuda, faço de tudo para poder ajudá-la!

Mais Matheus é um caso diferente! Ele tem dinheiro pode contratar pessoas para ajudá-lo.

Mais como as freiras do meu orfanato diziam, "dinheiro não é tudo!"

Tomo um banho por estar suja de fazer fachina e como está noite estava fazendo frio, visto uma calça comprida de lavagem clara bem coladinha pois só tinha assim no momento e coloco um moletom rosinha claro também. Solto o meu cabelo e pego minha bolsa contendo um valor pequeno de dinheiro e meus documentos.

Não quero que ele pague nada para mim. Eu amo café e não deixaria de tomá-lo nunca e como vamos numa cafeteira, tinha que aproveitar!

Saio do meu quarto, tranco a casa e me direciono junto com o mesmo para seu carro. Entramos sem falar nada e ele dá a partida para a tal cafeteria.

A sua Cobáia. Onde histórias criam vida. Descubra agora