Capítulo 6

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Dentre as montanhas um tom rosado surgia anunciando a aproximação do nascer do sol, e mesmo que as ruas de Copenhague permaneceram obscuras e tomada por garoa, às cinco da manhã já estimava o início do dia

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Dentre as montanhas um tom rosado surgia anunciando a aproximação do nascer do sol, e mesmo que as ruas de Copenhague permaneceram obscuras e tomada por garoa, às cinco da manhã já estimava o início do dia. Na ladeira de ladrilhos, com casas coloridas e o canal fluvial, dois jovens subiam acompanhado de uma velha bicicleta de ferro.

Cacau estava embrulhada na coberta marrom de crochê, totalmente molhada. A poucos metros o príncipe empurra a bicicleta, aquecido pela forte bebida e pela fumaça do cigarro. A garota cantarolou pela rua uma cantiga brasileira, da qual seu pai sempre lhe cantava, um pouco desafinada, e com soluços de frio.

_Então essa é a sensação de morrer?-Élliot questionou olhando temeroso o nascer do sol.

_Se minha sinusite não me matar primeiro, você ainda vai poder usar a desculpa do sequestro- ela brincou encarando o sorriso torto e marcado pelas covinhas do rapaz.

Cacau guardou todos os adereços que eles usaram durante a noite de volta na bolsa, no tempo em que Élliot destrancou a passagem na muralha, escondida por uma ramagem espessa de folhas.

Lisonjeiro o príncipe recolocou a bicicleta no lugar, e ajudou a menina a atravessar o corredor de tijolos. Ele novamente destrancou o outro alçapão, e os dois se viram de volta ao jardim do palácio. Com uma pequena mudança nessa vez, toda a grama e as paredes de tijolos cinzas do lugar estavam tomados pelos vagos e frios raios de sol, além de que alguns movimentos de funcionários podiam ser visto.

_ Vem- cacau tomou a frente abaixada, e seguiu se escondendo atrás dos arbustos em direção às escadas dos fundos. Élliot a seguiu, também abaixado e atento a qualquer encrenca.Porém ao longe uma figura bem vestida e requintada, estava parada em frente às portas de vidros azuis da cozinha- Merda, a sua mãe!- ao mesmo tempo que ela resmungou, a princesa Mërlyn direcionou os olhos por todo o lugar. Não parecia procurar especificamente por alguém, mas os belos olhos azuis avistaram o movimento dos dois jovens.

Cacau puxou o príncipe com força para o baixo fazendo os dois caíram de joelhos sobre o canteiro de margaridas.

_O que?-Élliot reclamou olhando a calça molhada e suja pela terra.

_Crianças!-Mërlyn exclamou simpática indo até os dois.

_Acabou Cacau, ela descobriu a gente. Se eu soubesse que ia morrer hoje teria bebido mais- Élliot resmungou desesperado.

_ Esconde essa cara, está escrito culpa bem no meio da sua testa!- ela avisou começando a sentir do mesmo desespero que o rapaz- Só fica quieto, deixa que eu falo!

_ Vocês acordaram cedo hoje!- a princesa a poucos metros deles continuou com o tom alegre e o olhar jovial.

_ Foi por minha culpa- Cacau sussurrou rindo. Imediatamente o príncipe a olhou com pavor em cada centímetro dos olhos- Eu fiquei tão animada com a plantação de margaridas, e pedi ao príncipe que me ensinasse algumas técnicas!

O Sequestro De Um Príncipe [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora