🗼 Capítulo I 🗼

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✈️ Desembarque ✈️

Eu sou um azarado no amor. Não sei porquê minha avó ainda nutre esperança em me ver casado. O mundo atual mudou . Nem todas moças querem casar e as moças que querem , nunca se casariam comigo. Eu , um homem à moda antiga que vivem focado no trabalho ou em outros termos , um careta .

Não anseio por uma paixão passageira . O amor de verdade e que Deus esteja na união, é o que eu almejo.

Sou o último homem na face da terra que encontrará o amor por ser um rapaz de dá tédio logo de imediato. Mas a vida continua , afinal de contas , talvez seja bom. Assim posso me dedicar além do trabalho , posso ter mais tempo para fazer a obra de Deus e cuidar da pessoa mais importante da minha vida , dona Marta (minha vó) . Ela foi quem cuidou de mim depois da morte dos meus pais num trágico acidente de carro, quando eu tinha apenas 9 anos . Esta mulher é de fato o meu tudo , um presente que caso Deus não tivesse me dado eu não saberia dizer o que seria de mim hoje.

Antes de sair , minha avó e eu nos tivemos um desentendimento. Ela é contra eu só trabalhar e não arrumar uma parceira. E foi contra também de eu vim nessa viagem para Paris motivado apenas pela oportunidade de emprego. Ela diz : "Um pássaro não voa somente com uma asa. Hidrogênio sem o oxigênio não forma a molécula da água" , pense numa mulher sábia . Tudo o que ela diz é verdade não irei negar , mas... Nem tudo ocorre do jeito que desejamos , ocorre ?

Eu tenho noção que necessito organizar minha vida social. Porém, referente a encontrar uma namorada acredito que seja impossível de mais para mim. Eu jamais serei aquelas pessoas pessimistas . Sou é realista , é diferente.

Depois de pelo menos 11 horas de vôo, o avião pousa e onde estou? Ah, Paris . A cidade dos casais apaixonados, que irônico. Não estou apaixonado , talvez um bobo romântico , e tão pouco possuo uma namorada para sermos um par.

Os ares na França são outros . Sinto-me muito feliz e intrigado com o que está por vim. Passo pelo portão de desembarque e logo vou em busca de minhas bagagens. Pegando-as vou até uma senhora que está com um lindo coque prendendo seus cabelos castanhos claros , no balcão do controle de imigração para o visto.

_Bon jour ! ( bom dia) - ela me saúda calorosamente.

_ Bon-n jour - travo na pronúncia e começo rir envergonhado - Nossa! Acho que falei errado.

_ Não jovem , pronunciaste correto.

_ A senhora fala português? - fico surpreendido e alivado.

_Sim, pois não são todos os visitantes que vem ao país e sabem o nosso idioma .

_Então, para poder ajuda-los e conseguir comunicar-se é necessário aprender outras línguas. - completei presumindo.

_ Oui (sim). - confirma e estende à mão pedindo meu passaporte e lhe entrego - Veio a passeio ou a negócio?

_ Bem ... eu vim à trabalho , mas espero poder ter tempo para apreciar aos pontos turísticos daqui , inclusive a tão falada torre Eiffel . -Afinal, é a minha primeira vez aqui e preciso dá ouvidos a dona Marta começando logo por esta viagem.
_ Bem-vindo , espero que sua estadia seja agradável , jovem. - disse me entregando o passaporte já carimbado.

_ Obrigado senhora ou melhor "merci monsier" , que o Deus lhe abençoe.

_ Amém. - respondeu com um sorriso encantador.

Sweet Love : um romance em ParisOnde histórias criam vida. Descubra agora